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FAO vê preços de alimentos mais estáveis após queda

Os preços em setembro ficaram 18,9 por cento abaixo de um ano atrás, mas os valores sólidos da energia e um dólar mais forte poderiam sustentar preços futuros

Alimentos em supermercado: os preços em setembro ficaram 18,9 por cento abaixo de um ano atrás (.)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2015 às 10h43.

Roma - Os preços mundiais dos alimentos subiram em setembro, após uma forte queda em agosto, permanecendo muito menores do que um ano atrás, mas mostrando sinais de estabilização, disse a agência alimentar da Organização das Nações Unidas nesta quinta-feira.

O índice da Organização da ONU para a Agricultura e a Alimentação (FAO), que mede as mudanças mensais de uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carne e açúcar, alcançou a média de 156,3 pontos em setembro, um ponto acima de agosto.

O índice caiu na maioria dos últimos 18 meses, em parte graças ao aumento da oferta mundial de alimentos, e ainda está pairando perto da maior baixa em quase seis anos, em agosto.

Os preços em setembro ficaram 18,9 por cento abaixo de um ano atrás, mas os valores sólidos da energia e um dólar mais forte poderiam sustentar os preços futuros, disse o economista sênior da FAO Abdolreza Abbassian.

"Parece que o chamado superciclo terminou claramente e nós estamos em uma situação mais normal", disse Abbassian, embora padrões climáticos como o El Niño possam criar picos de preços.

A ascensão de setembro foi liderada pela alta dos preços do açúcar e produtos lácteos, que subiram 3,2 por cento e 5 por cento, respectivamente. Outras commodities se mantiveram próximas ou abaixo dos níveis de agosto.

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O índice da Organização da ONU para a Agricultura e a Alimentação (FAO), que mede as mudanças mensais de uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carne e açúcar, alcançou a média de 156,3 pontos em setembro, um ponto acima de agosto.

O índice caiu na maioria dos últimos 18 meses, em parte graças ao aumento da oferta mundial de alimentos, e ainda está pairando perto da maior baixa em quase seis anos, em agosto.

Os preços em setembro ficaram 18,9 por cento abaixo de um ano atrás, mas os valores sólidos da energia e um dólar mais forte poderiam sustentar os preços futuros, disse o economista sênior da FAO Abdolreza Abbassian.

"Parece que o chamado superciclo terminou claramente e nós estamos em uma situação mais normal", disse Abbassian, embora padrões climáticos como o El Niño possam criar picos de preços.

A ascensão de setembro foi liderada pela alta dos preços do açúcar e produtos lácteos, que subiram 3,2 por cento e 5 por cento, respectivamente. Outras commodities se mantiveram próximas ou abaixo dos níveis de agosto.

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