Percepção do varejo sobre estoques melhora, diz FecomercioSP
O Índice de Estoques (IE), calculado pela instituição, subiu para 96,6 pontos no mês, de 90,8 pontos em janeiro. O avanço é de 6,4%
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2016 às 15h27.
São Paulo - A percepção dos empresários varejistas da Região Metropolitana de São Paulo em relação aos seus estoques apresentou melhora em fevereiro, mostra pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
O Índice de Estoques (IE), calculado pela instituição, subiu para 96,6 pontos no mês, de 90,8 pontos em janeiro. O avanço é de 6,4%.
A alta em fevereiro se deve principalmente à elevação da proporção de empresários que afirmaram estar com os estoques em situação adequada, que subiu de 45,3% em janeiro para 48,2% em fevereiro.
Além disso, houve diminuição na fatia de varejistas com estoques abaixo do adequado, de 16,9% para 15,8%, e dos que afirmaram ter excesso de mercadorias, de 37,6% para 35,7%.
Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, os dados sugerem que os empresários parecem ter compreendido a gravidade da crise econômica, com queda do consumo e aumento do desemprego, que devem se acentuar no primeiro trimestre do ano.
A instituição não espera uma recuperação da economia em 2016 e diz que, agora, a tendência é que o varejo consiga se ajustar à nova realidade.
A expectativa é, que nos próximos meses, o excesso de estoque seja eliminado, não em decorrência da retomada das vendas, mas pela redução de novas encomendas, já percebida no varejo.
Apesar da melhora na passagem de janeiro para fevereiro, o indicador apresenta queda quando comparado ao resultado de fevereiro de 2015, de 106,9 pontos. O recuo, neste caso, é de 9,6%.
Metodologia
O IE é apurado mensalmente pela FecomercioSP por meio da entrevista com cerca de 600 empresários do comércio e varia de 0 (inadequação total) a 200 pontos (adequação total), sendo a marca dos 100 pontos o limite entre inadequação e adequação.
Pela análise dos números, é possível identificar se os empresários estão com sensação de estoques "acima", ou seja, com excesso de mercadorias, ou "abaixo", isto é, com falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo.
São Paulo - A percepção dos empresários varejistas da Região Metropolitana de São Paulo em relação aos seus estoques apresentou melhora em fevereiro, mostra pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
O Índice de Estoques (IE), calculado pela instituição, subiu para 96,6 pontos no mês, de 90,8 pontos em janeiro. O avanço é de 6,4%.
A alta em fevereiro se deve principalmente à elevação da proporção de empresários que afirmaram estar com os estoques em situação adequada, que subiu de 45,3% em janeiro para 48,2% em fevereiro.
Além disso, houve diminuição na fatia de varejistas com estoques abaixo do adequado, de 16,9% para 15,8%, e dos que afirmaram ter excesso de mercadorias, de 37,6% para 35,7%.
Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, os dados sugerem que os empresários parecem ter compreendido a gravidade da crise econômica, com queda do consumo e aumento do desemprego, que devem se acentuar no primeiro trimestre do ano.
A instituição não espera uma recuperação da economia em 2016 e diz que, agora, a tendência é que o varejo consiga se ajustar à nova realidade.
A expectativa é, que nos próximos meses, o excesso de estoque seja eliminado, não em decorrência da retomada das vendas, mas pela redução de novas encomendas, já percebida no varejo.
Apesar da melhora na passagem de janeiro para fevereiro, o indicador apresenta queda quando comparado ao resultado de fevereiro de 2015, de 106,9 pontos. O recuo, neste caso, é de 9,6%.
Metodologia
O IE é apurado mensalmente pela FecomercioSP por meio da entrevista com cerca de 600 empresários do comércio e varia de 0 (inadequação total) a 200 pontos (adequação total), sendo a marca dos 100 pontos o limite entre inadequação e adequação.
Pela análise dos números, é possível identificar se os empresários estão com sensação de estoques "acima", ou seja, com excesso de mercadorias, ou "abaixo", isto é, com falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo.