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Para Moody's, PIB do Brasil deve cair 1,6% em 2020

Para agência, economias do G20 devem ter recessão média de 0,5%

Brasil: após recessão, crescimento de 2021 deve ser de 2,7% (beyhanyazar/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 25 de março de 2020 às 14h01.

Última atualização em 25 de março de 2020 às 14h05.

A Moody's informou nesta quarta-feira, 25, que revisou para baixo suas projeções de crescimento econômico nos países do G-20. Em comunicado, a agência diz que espera agora contração de 0,5% em 2020 nessas nações (de alta de 2,6% projetada em novembro), seguida por um avanço de 3,2% em 2021.

Apenas para o Brasil, a Moody's diz esperar contração de 1,6% em 2020, seguida por crescimento de 2,7% no ano seguinte.

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As economias do G-20 enfrentarão "um choque sem precedentes no primeiro semestre", com a emergência do coronavírus, diz a Moody's.

Ela prevê que a economia dos Estados Unidos encolha 2,0% neste ano, com crescimento de 2,1% em 2021.

Para a China, a Moody's projeta crescimento de 3,3% neste ano, seguido de avanço de 6,0% em 2021.

A Alemanha, maior economia da Europa, deve sofrer contração de 3,0% neste ano, para crescer 2,5% no próximo.

Em seu comunicado, a Moody's ressalta o fato de ser "impossível prever de modo preciso o impacto econômico nesta crise", com incertezas como a duração da pandemia e, consequentemente, o quanto ela afetará a atividade.

A agência nota que, de acordo com informações recentes, novos surtos podem voltar a surgir em países após a retirada de restrições a viagens e à circulação de pessoas, o que levaria a períodos mais prolongados de medidas restritivas.

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