Para Febraban, concessões de crédito devem cair 7,6%
Para pessoa física, a média diária de novas concessões deve recuar 6,6% na passagem entre junho e julho
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2012 às 20h46.
São Paulo - A nota de crédito do Banco Central, que será divulgada na quinta-feira, deverá apresentar queda das concessões no mês de julho, após alta expressiva apurada em junho. A avaliação consta da sondagem mensal feita pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) neste mês de agosto com os maiores bancos brasileiros, que representam 90% do mercado de crédito do País.
O levantamento da Febraban mostra que as novas concessões de crédito devem ter uma queda de 7,6% na média diária, sendo puxada pelo recuo de 8,4% para pessoas jurídicas. Para pessoa física, a média diária de novas concessões deve recuar 6,6% na passagem entre junho e julho. A Febraban ressalva, no entanto, que a base comparativa de junho foi muito elevada e que, em termos ajustados, o recuo nas concessões diárias para pessoa física é mais modesto, de 1,65%. No caso das pessoas jurídicas, o ajuste sazonal leva a uma alta de 1,5% na média diária.
"Parece ter havido uma antecipação de consumo em junho, como efeito das medidas de estímulo, e agora houve uma moderação", explica a entidade em seu boletim semanal.
Ainda segundo a sondagem, o saldo das operações de crédito com recursos livres deve crescer 0,5% em julho, após alta de 1,4% apurada em junho. Na avaliação da Febraban, o resultado também tem uma componente sazonal. Para pessoa física, o saldo deve se ampliar em 1% no período, enquanto o resultado entre pessoas jurídicas deve ficar praticamente estável em julho, com alta de 0,1%, após crescer 1,8% em junho.
Para o montante do saldo total de crédito no País em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a sondagem aponta para um aumento de 0,02 ponto porcentual, levando o saldo total para 50,8% do PIB em julho, equivalente a R$ 2,186 trilhões.
Juros e inadimplência
A entidade espera ainda que a nota do BC indique uma baixa importante das taxas de juros e spreads bancários especialmente no cheque especial, como efeito da redução promovida no período pelo Banco do Brasil. As demais linhas de crédito devem, segundo a sondagem, apresentar um comportamento "mais estável".
No caso da inadimplência, a indicação é de "sinais mais favoráveis". Melhorias nos indicadores de pagamentos em atraso, diz a entidade, "ajudariam numa recuperação mais forte nos próximos meses".
São Paulo - A nota de crédito do Banco Central, que será divulgada na quinta-feira, deverá apresentar queda das concessões no mês de julho, após alta expressiva apurada em junho. A avaliação consta da sondagem mensal feita pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) neste mês de agosto com os maiores bancos brasileiros, que representam 90% do mercado de crédito do País.
O levantamento da Febraban mostra que as novas concessões de crédito devem ter uma queda de 7,6% na média diária, sendo puxada pelo recuo de 8,4% para pessoas jurídicas. Para pessoa física, a média diária de novas concessões deve recuar 6,6% na passagem entre junho e julho. A Febraban ressalva, no entanto, que a base comparativa de junho foi muito elevada e que, em termos ajustados, o recuo nas concessões diárias para pessoa física é mais modesto, de 1,65%. No caso das pessoas jurídicas, o ajuste sazonal leva a uma alta de 1,5% na média diária.
"Parece ter havido uma antecipação de consumo em junho, como efeito das medidas de estímulo, e agora houve uma moderação", explica a entidade em seu boletim semanal.
Ainda segundo a sondagem, o saldo das operações de crédito com recursos livres deve crescer 0,5% em julho, após alta de 1,4% apurada em junho. Na avaliação da Febraban, o resultado também tem uma componente sazonal. Para pessoa física, o saldo deve se ampliar em 1% no período, enquanto o resultado entre pessoas jurídicas deve ficar praticamente estável em julho, com alta de 0,1%, após crescer 1,8% em junho.
Para o montante do saldo total de crédito no País em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a sondagem aponta para um aumento de 0,02 ponto porcentual, levando o saldo total para 50,8% do PIB em julho, equivalente a R$ 2,186 trilhões.
Juros e inadimplência
A entidade espera ainda que a nota do BC indique uma baixa importante das taxas de juros e spreads bancários especialmente no cheque especial, como efeito da redução promovida no período pelo Banco do Brasil. As demais linhas de crédito devem, segundo a sondagem, apresentar um comportamento "mais estável".
No caso da inadimplência, a indicação é de "sinais mais favoráveis". Melhorias nos indicadores de pagamentos em atraso, diz a entidade, "ajudariam numa recuperação mais forte nos próximos meses".