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Para ex-secretário alta no PSI não mudará investimento

"O BNDES tinha que fazer esse movimento e fez no momento certo", afirmou Júlio Gomes de Almeida, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda

Dinheiro: estratégia de reduzir o subsídio também irá contribuir para o fechamento das contas públicas em 2014 (USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 17h00.

Rio - O investimento não será prejudicado em 2014 com o aumento anunciado nesta quarta-feira, 11, pelo governo das taxas de juros do Programa Sustentação do Investimento (PSI) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A avaliação é de Júlio Gomes de Almeida, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

"O BNDES tinha que fazer esse movimento e fez no momento certo", afirmou. Para Almeida, o aumento das taxas veio na dosagem correta ao reduzir a pressão sobre o orçamento do banco sem colocar em risco o atual processo de modernização do parque industrial brasileiro.

A estratégia de reduzir o subsídio também irá contribuir para o fechamento das contas públicas em 2014. E, segundo ele, não pegou o empresariado de surpresa. "A linha tinha muito recurso e uma taxa pequena. Uma hora isso iria acabar. Foi bom enquanto durou. Tenho a impressão que o empresariado usou bem os recursos", avaliou.

Mesmo prevendo uma retirada do subsídio ao longo próximos anos, o ex-secretário destacou a necessidade do Brasil manter uma taxa favorável ao investimento para dar dinamismo à economia.

O país, ressaltou, precisa muito elevar sua taxa de investimento para se desenvolver. Entretanto, destacou Almeida, tem que focar esses recursos em projetos de modernização, que aumentem a produtividade da indústria nacional.

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Rio - O investimento não será prejudicado em 2014 com o aumento anunciado nesta quarta-feira, 11, pelo governo das taxas de juros do Programa Sustentação do Investimento (PSI) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A avaliação é de Júlio Gomes de Almeida, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

"O BNDES tinha que fazer esse movimento e fez no momento certo", afirmou. Para Almeida, o aumento das taxas veio na dosagem correta ao reduzir a pressão sobre o orçamento do banco sem colocar em risco o atual processo de modernização do parque industrial brasileiro.

A estratégia de reduzir o subsídio também irá contribuir para o fechamento das contas públicas em 2014. E, segundo ele, não pegou o empresariado de surpresa. "A linha tinha muito recurso e uma taxa pequena. Uma hora isso iria acabar. Foi bom enquanto durou. Tenho a impressão que o empresariado usou bem os recursos", avaliou.

Mesmo prevendo uma retirada do subsídio ao longo próximos anos, o ex-secretário destacou a necessidade do Brasil manter uma taxa favorável ao investimento para dar dinamismo à economia.

O país, ressaltou, precisa muito elevar sua taxa de investimento para se desenvolver. Entretanto, destacou Almeida, tem que focar esses recursos em projetos de modernização, que aumentem a produtividade da indústria nacional.

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