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Para Embraer, aviação executiva se recupera a partir de 2016

Marco Túlio Pellegrini afirmou que a desaceleração da atividade global leva a uma queda da confiança do comprador de aeronaves executivas

Legacy 450: Pellegrini disse que é difícil fazer previsões, mas há indicadores mundiais que dão esperanças ao setor quanto à recuperação do mercado de jatos executivos (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 16h40.

São Paulo - A estimativa mais otimista da Embraer ( EMBR3 ) para o mercado de jatos executivos projeta em 2016 uma recuperação nas entregas para níveis de antes da eclosão da crise financeira internacional. No cenário mais conservador, a recuperação só ocorre em 2020.

"Sabemos que a recuperação ocorrerá em algum momento entre essas duas previsões", disse o vice-presidente de Operações da Embraer Executive Jets, Marco Túlio Pellegrini, em entrevista à imprensa, na capital paulista, nesta terça-feira.

"Em 2008 tivemos o pico de 1.200 entregas e aeronaves executivas. Se a economia voltar a reagir, esse número voltará a se materializar em 2016", completou.

O executivo afirmou que a desaceleração da atividade global leva a uma queda da confiança do comprador de aeronaves executivas, já que a venda do produto está atrelada ao desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) dos países e blocos econômicos. Além disso, a variação cambial provoca receio no cliente.

"O câmbio também atrapalha, pois quanto maior o preço menor o interesse."

Ele disse que é difícil fazer previsões, mas há indicadores mundiais que dão esperanças ao setor quanto à recuperação do mercado de jatos executivos.

Pellegrini citou um aumento do número de ricos no mundo e crescimento de tráfego de aeronaves. "Falta o momento de investir."

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"Sabemos que a recuperação ocorrerá em algum momento entre essas duas previsões", disse o vice-presidente de Operações da Embraer Executive Jets, Marco Túlio Pellegrini, em entrevista à imprensa, na capital paulista, nesta terça-feira.

"Em 2008 tivemos o pico de 1.200 entregas e aeronaves executivas. Se a economia voltar a reagir, esse número voltará a se materializar em 2016", completou.

O executivo afirmou que a desaceleração da atividade global leva a uma queda da confiança do comprador de aeronaves executivas, já que a venda do produto está atrelada ao desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) dos países e blocos econômicos. Além disso, a variação cambial provoca receio no cliente.

"O câmbio também atrapalha, pois quanto maior o preço menor o interesse."

Ele disse que é difícil fazer previsões, mas há indicadores mundiais que dão esperanças ao setor quanto à recuperação do mercado de jatos executivos.

Pellegrini citou um aumento do número de ricos no mundo e crescimento de tráfego de aeronaves. "Falta o momento de investir."

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