Exame Logo

Para Cunha, inflação deve cair e há risco de retração

“Não há duvida sobre isto [queda da inflação] porque não tem inflação de demanda, mas de preço administrado e os preços já foram corrigidos”, disse Cunha

Edurado Cunha: para o presidente da Câmara, o maior risco é o de retração da Economia no futuro (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2015 às 14h01.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha ( PMDB -RJ), disse hoje (8) que, apesar da alta da inflação nos últimos 12 meses, a queda do índice é uma certeza e o que preocupa é o risco de retração total da economia no futuro.

“Não há duvida sobre isto [queda da inflação] porque não tem inflação de demanda, mas de preço administrado e os preços já foram corrigidos”.

Acrescentou, que a preocupação é com o conjunto da economia. “O conjunto da retração da economia [necessário] não é benefício para o país. Tanto o governo sabe disso que lançou este Programa de Proteção do Emprego”, afirmou Cunha.

Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os números medidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ) mostrando o mais elevado índice acumulado em 12 meses, desde dezembro de 2003.

Segundo o levantamento, a inflação no período, encerrado em junho último, chegou a 8,89%. Em 2003, foi 9,30%.

O presidente da República em exercício, Michel Temer, disse que o governo acredita que a má situação econômica será revertida em “breve tempo”. Ele preferiu não arriscar se essa melhora ocorrerá ainda este ano.

Temer, que estava na Câmara participando de uma homenagem ao ex-deputado Paes de Andrade, explicou que o cenário econômico apontado pelo IBGE foi o que motivou as medidas adotadas recentemente pelo governo.

“Por isso é que o governo está cuidando de fazer um ajuste fiscal e econômico, exatamente tendo em vista essas circunstâncias”.

Temer acrescentou que o governo não ignora as dificuldades em relação a economia e considera esses obstáculos transitórios. “Essas medidas todas que estão sendo tomadas pelo Executivo, volto a dizer, com o apoio explícito do Congresso Nacional, é que reverterão essa tendência. Não tenho a menor dúvida disso”.

Para o presidente nacional do DEM, José Agripino Maia (RN), um dos principais motivos para os índices de inflação estarem nos atuais níveis é a falta de credibilidade do governo Dilma Rousseff, no cenário nacional e internacional.

“A inflação do Brasil, infelizmente, está resistindo ao grande e único remédio que o governo do PT vem aplicando: a elevação da taxa de juros. Mesmo assim, a inflação não cede porque está faltando o principal remédio para conter a elevação de preços, que é a credibilidade de governo”.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), rebateu a crítica e disse que o governo está trabalhando e que a base fez tudo o que foi pedido para ajudar na tramitação das medidas enviadas ao Congresso. Segundo ele, a votação do ajuste fiscal deve ser concluído nos próximos dias.

“A agenda agora é outra. É o emprego, o crescimento, é aquilo que estamos trabalhando para virar essa página do ajuste”, avaliou.

Veja também

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha ( PMDB -RJ), disse hoje (8) que, apesar da alta da inflação nos últimos 12 meses, a queda do índice é uma certeza e o que preocupa é o risco de retração total da economia no futuro.

“Não há duvida sobre isto [queda da inflação] porque não tem inflação de demanda, mas de preço administrado e os preços já foram corrigidos”.

Acrescentou, que a preocupação é com o conjunto da economia. “O conjunto da retração da economia [necessário] não é benefício para o país. Tanto o governo sabe disso que lançou este Programa de Proteção do Emprego”, afirmou Cunha.

Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os números medidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ) mostrando o mais elevado índice acumulado em 12 meses, desde dezembro de 2003.

Segundo o levantamento, a inflação no período, encerrado em junho último, chegou a 8,89%. Em 2003, foi 9,30%.

O presidente da República em exercício, Michel Temer, disse que o governo acredita que a má situação econômica será revertida em “breve tempo”. Ele preferiu não arriscar se essa melhora ocorrerá ainda este ano.

Temer, que estava na Câmara participando de uma homenagem ao ex-deputado Paes de Andrade, explicou que o cenário econômico apontado pelo IBGE foi o que motivou as medidas adotadas recentemente pelo governo.

“Por isso é que o governo está cuidando de fazer um ajuste fiscal e econômico, exatamente tendo em vista essas circunstâncias”.

Temer acrescentou que o governo não ignora as dificuldades em relação a economia e considera esses obstáculos transitórios. “Essas medidas todas que estão sendo tomadas pelo Executivo, volto a dizer, com o apoio explícito do Congresso Nacional, é que reverterão essa tendência. Não tenho a menor dúvida disso”.

Para o presidente nacional do DEM, José Agripino Maia (RN), um dos principais motivos para os índices de inflação estarem nos atuais níveis é a falta de credibilidade do governo Dilma Rousseff, no cenário nacional e internacional.

“A inflação do Brasil, infelizmente, está resistindo ao grande e único remédio que o governo do PT vem aplicando: a elevação da taxa de juros. Mesmo assim, a inflação não cede porque está faltando o principal remédio para conter a elevação de preços, que é a credibilidade de governo”.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), rebateu a crítica e disse que o governo está trabalhando e que a base fez tudo o que foi pedido para ajudar na tramitação das medidas enviadas ao Congresso. Segundo ele, a votação do ajuste fiscal deve ser concluído nos próximos dias.

“A agenda agora é outra. É o emprego, o crescimento, é aquilo que estamos trabalhando para virar essa página do ajuste”, avaliou.

Acompanhe tudo sobre:Eduardo CunhaEstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoIPCA

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame