Economia

Para Colnago, alta do PIB demonstra crescimento focado em investimento

Segundo o Ministro do Planejamento, índice demonstra um crescimento sustentável de médio a longo prazo, focado em formação bruta de capital fixo

Planejamento: Colnago falou a empresários durante o Fórum de Investimentos Brasil 2018, na capital paulista (José Cruz/Agência Brasil)

Planejamento: Colnago falou a empresários durante o Fórum de Investimentos Brasil 2018, na capital paulista (José Cruz/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de maio de 2018 às 13h55.

Última atualização em 30 de maio de 2018 às 13h56.

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Esteves Colnago, considerou positivo o resultado do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), que subiu 0,4% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre de 2017. O índice ficou um pouco acima do esperado pelo mercado, 0,3%. Para o ministro, o resultado demonstra crescimento sustentável de médio e longo prazos.

"É importante, demonstra um crescimento muito focado em formação bruta de capital fixo, que é investimento, uma coisa boa. Isso demonstra um crescimento sustentável de médio e longo prazo", disse Colnago, que falou a empresários durante o Fórum de Investimentos Brasil 2018, na capital paulista.

O primeiro trimestre registrou alta de 0,6% na formação bruta de capital fixo.

América Latina

Ao participar de um painel sobre investimentos na América Latina, Esteves Colnago defendeu a integração econômica como forma de obter ganhos com os países vizinhos. "A gente não tem um banco de projetos comum entre os países, o que poderia dar um retorno entre os diversos atores", disse o ministro.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, que também participou do fórum, estimou que a instituição tenha uma carteira de US$ 6,5 bilhões investidos em gasodutos, ferrovias, metrôs e hidroelétricas em países latino-americanos.

Dyogo Oliveira, assim como o ministro do Planejamento, reforçou a necessidade de integração dos mercados financeiros dos países latinos. "Estamos perdendo oportunidades, mas não é sem tempo. O Brasil talvez seja o país que tem mais possibilidade de se beneficiar e se fortalecer com essa integração", afirmou.

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