Para BID, América Latina pode crescer 5,6% no ano
Se aumentar produtividade, a América Latina poderia crescer 5,6 anualmente, segundo economista-chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2014 às 14h00.
São Paulo - A América Latina pode chegar a crescer 5,6% anualmente, contra os atuais 3%, se conseguir melhorar a produtividade na próxima década, afirmou o economista-chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o espanhol José Juan Ruiz Gómez em entrevista exclusiva à Agência Efe.
Ruiz explicou que, se na próxima década os países da região implementarem reformas que coloquem a produtividade no patamar atual dos Estados Unidos, cada nação aumentaria 1,8% seu crescimento anual.
"A taxa de crescimento aceleraria 1,8, e em vez de crescer 3% anual, voltaríamos a crescer durante os próximos dez anos a 4,8%", comentou.
De acordo com Ruiz, este cenário de melhora da produtividade provocaria um processo de integração regional que, por sua vez, causaria um "bônus adicional" de crescimento de 0,8%, o que deixaria a taxa anual da região em 5,6%.
Para o representante do BID, os principais fatores que travam o crescimento da produtividade são: o "altíssimo grau de informalidade" (economia submergida), a fragmentação das economias e a falta de acordos inter-regionais.
"A proporção de comércio entre indústrias da região está em torno de 17%, contra 90% do Nafta (Tratado de Livre- Comércio da América do Norte) e 80% da União Europeia", exemplificou.
Para sanar o déficit de produtividade, Ruiz falou da necessidade de apostar em uma educação de "qualidade", centrada na potencialidade do capital humano, da importância de uma reforma tributária, e do imprescindível investimento em transporte em uma região com um déficit "brutal" em infraestrutura.
Ele explicou que a "América Latina investe hoje em infraestrutura 2,5% do PIB, muito pouco diante dos 6% que os países asiáticos destinam".
Sobre como a melhora da economia americana pode afetar a América Latina, Ruiz afirmou que o crescimento do país americano influi "positivamente" no da região, mas podem haver alguns aspectos negativos derivados da consequente retirada de estímulos monetários.
Segundo o economista do BID, apesar da redução dos estímulos aumentar a taxas de juros e portanto, o custo de entrar nos mercados internacionais, "este cenário não afeta à América Latina tanto quanto no passado".
"Quando surgiam situações em que as taxas de juros internacionais subia, a América Latina tinha dificuldades para se endividar fora e parte do capital que estava dentro saía porque os alicerces da região eram fracos", sustentou.
Atualmente "a situação não é tão arriscada por causa da melhora dos fundamentos econômicos da região" e pela entrada de investimento direto.
"Uma grande parte do capital que entrou na região nos últimos tempos não é dívida, mas investimento direto. A América Latina recebeu durante uma grande parte da última década fluxos de investimento direto que equivalem a três pontos do PIB da região", lembrou.
Setor | Bens de consumo |
Controle acionário | Inglês |
Pontos | 1 400 |
Riqueza criada por empregado | US$785,3 mil |
![2º - Vivo](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_vivo27.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
2 /10(Adriano Machado/Bloomberg)
Setor | Telecomunicações |
Controle acionário | Espanhol |
Pontos | 1 390 |
Riqueza criada por empregado | US$683,1 mil |
![3º - Construtora Barbosa Mello](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_cidade-administrativa-bh.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
3 /10(Divulgação)
Setor | Ind. da construção |
Controle acionário | Brasileiro |
Pontos | 1 340 |
Riqueza criada por empregado | US$58,1 mil |
![4º - CBMM](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_maquina-em-processo-de-reaproveitamento-de-rejeitos-joao-lima-divulgacao3.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
4 /10(João Lima/ Divulgação)
Setor | Sider. e Metalurgia |
Controle acionário | Brasileiro |
Pontos | 1 320 |
Riqueza criada por empregado | US$865,3 mil |
![5º - Prosegur](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_prosegur1.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
5 /10(Divulgação)
Setor | Transporte |
Controle acionário | Espanhol |
Pontos | 1 230 |
Riqueza criada por empregado | US$24 mil |
![6º - Cielo](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_cielo_fachada59.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
6 /10(Divulgação)
Setor | Serviços |
Controle acionário | Brasileiro |
Pontos | 1 210 |
Riqueza criada por empregado | US$2 006,5 mil |
![7º - Construcap](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_construcap1.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
7 /10(Renata Ursaia/Veja SP)
Setor | Ind. da construção |
Controle acionário | Brasileiro |
Pontos | 1 110 |
Riqueza criada por empregado | US$102,5 mil |
![8º - UTC Engenharia](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_utc-engenharia5.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
8 /10(Divulgação/Divulgação)
Setor | Sider. e Metalurgia |
Controle acionário | Brasileiro |
Pontos | 1 090 |
Riqueza criada por empregado | US$50,9 mil |
![9º - Construtora Odebrecht](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_odebrecht21.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
9 /10(Drawlio Joca/EXAME.com)
Setor | Sider. e Metalurgia |
Controle acionário | Brasileiro |
Pontos | 980 |
Riqueza criada por empregado | US$22,5 mil |
![10º - BR Distribuidora](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_2-br-distribuidora2.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
10 /10(Divulgação)
Setor | Atacado |
Controle acionário | Estatal |
Pontos | 970 |
Riqueza criada por empregado | US$2 000,0 mil |