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País pode crescer 4% ao ano com concessões, diz HSBC

Esse crescimento, porém, só deve ser atingido daqui a cinco ou sete anos, segundo a previsão do banco

BR-040 e BR-050: segundo especiaista, as concessões vão adicionar mão de obra e qualidade ao mercado de trabalho, com aumento da produtividade e, consequentemente, do PIB (Collemes/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 09h31.

São Paulo - Será num horizonte de cinco a sete anos, vai demorar um pouco. Mas o Produto Interno Bruto ( PIB ) poderá facilmente crescer a uma taxa em torno de 4% ao ano se o governo mantiver o ritmo atual de concessões de obras de infraestrutura.

A previsão foi apresentada nesta quinta-feira, 23, a um público de empresários que participaram do Comitê de Finanças da Câmara Americana (Amcham) pelo economista-chefe do HSBC Banking Brasil, André Loes.

De acordo com ele, as concessões trarão investimentos para a infraestrutura e esse setor vai adicionar mão de obra e qualidade ao mercado de trabalho, com aumento da produtividade. E com aumento da produtividade, segundo Loes, será possível o PIB crescer sem gerar pressões sobre a inflação.

Isso, de acordo com o economista, é factível porque junto com a modernização da infraestrutura vêm investimentos em setores que usufruirão a infraestrutura melhorada.

"No início do governo Lula e Dilma, as concessões foram paralisadas e isso foi um erro porque já tínhamos gargalos de infraestrutura", disse. De acordo com o economista, o processo de distribuição de renda iniciado no governo Fernando Henrique Cardoso foi acelerado no governo Lula, o que levou mais pessoas a usarem a infraestrutura existente no País.

Além de abrir espaço a concessões, Loes vê o governo preocupado em melhorar o resultado fiscal e trazer a inflação para a meta. "Não pode o governo ficar falando que a meta de inflação é de 4,5% se todo ano a entrega acima", disse.

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A previsão foi apresentada nesta quinta-feira, 23, a um público de empresários que participaram do Comitê de Finanças da Câmara Americana (Amcham) pelo economista-chefe do HSBC Banking Brasil, André Loes.

De acordo com ele, as concessões trarão investimentos para a infraestrutura e esse setor vai adicionar mão de obra e qualidade ao mercado de trabalho, com aumento da produtividade. E com aumento da produtividade, segundo Loes, será possível o PIB crescer sem gerar pressões sobre a inflação.

Isso, de acordo com o economista, é factível porque junto com a modernização da infraestrutura vêm investimentos em setores que usufruirão a infraestrutura melhorada.

"No início do governo Lula e Dilma, as concessões foram paralisadas e isso foi um erro porque já tínhamos gargalos de infraestrutura", disse. De acordo com o economista, o processo de distribuição de renda iniciado no governo Fernando Henrique Cardoso foi acelerado no governo Lula, o que levou mais pessoas a usarem a infraestrutura existente no País.

Além de abrir espaço a concessões, Loes vê o governo preocupado em melhorar o resultado fiscal e trazer a inflação para a meta. "Não pode o governo ficar falando que a meta de inflação é de 4,5% se todo ano a entrega acima", disse.

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