País não deve perder grau de investimento, diz Goldman Sachs
Paulo Leme ressaltou que o governo deve ter um cuidado muito grande com a volatilidade da inflação e a coerência da política macroeconômica
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2013 às 16h54.
São Paulo - O chairman do Goldman Sachs no Brasil, Paulo Leme, afirmou nesta sexta-feira, 01, que o país não corre o risco de perder grau de investimento , mas ressaltou que o governo deve ter um cuidado muito grande com a volatilidade da inflação, a coerência da política macroeconômica e a utilização dos instrumentos adequados, sem multiplicidade de objetivos. Ele afirmou que o Brasil pode ter rating revisado para pior, mas não deve perder o grau de investimento.
"Temos sempre que olhar ordens de grandeza", disse, ressaltando a maior importância do equilíbrio e da estabilidade macroeconômicos frente às medidas microeconômicas. Leme apontou que o mercado "responde muito bem" a medidas microeconômicas desde 2006.
No entanto, ele mencionou a necessidade de se tomar cuidado com o "risco sistêmico macro: juros altos, volatilidade da inflação e volatilidade de câmbio". Ele citou México, Israel e Chile como países que "reduziram essa volatilidade macro e tiveram participação estrangeira muito grande".
Segundo ele, a participação de investimentos estrangeiros no País hoje passou a ser "considerável", na comparação com 2002. Ele apontou que o setor privado "vem reduzindo a poupança muito fortemente", o que mostra que ter estrangeiros para financiar os investimentos no país é um fator essencial. "A questão do risco sistemático macro é fundamental na atração de investidores", ressaltou.
"O estrangeiro tem interesse no Brasil, responde muito bem à estabilidade macro, regulatória e tributária", disse, comentando que a estabilidade, somada a "reformas micro que deveríamos continuar fazendo", levaria o País a ter recurso para financiar o investimento nos próximos anos.
São Paulo - O chairman do Goldman Sachs no Brasil, Paulo Leme, afirmou nesta sexta-feira, 01, que o país não corre o risco de perder grau de investimento , mas ressaltou que o governo deve ter um cuidado muito grande com a volatilidade da inflação, a coerência da política macroeconômica e a utilização dos instrumentos adequados, sem multiplicidade de objetivos. Ele afirmou que o Brasil pode ter rating revisado para pior, mas não deve perder o grau de investimento.
"Temos sempre que olhar ordens de grandeza", disse, ressaltando a maior importância do equilíbrio e da estabilidade macroeconômicos frente às medidas microeconômicas. Leme apontou que o mercado "responde muito bem" a medidas microeconômicas desde 2006.
No entanto, ele mencionou a necessidade de se tomar cuidado com o "risco sistêmico macro: juros altos, volatilidade da inflação e volatilidade de câmbio". Ele citou México, Israel e Chile como países que "reduziram essa volatilidade macro e tiveram participação estrangeira muito grande".
Segundo ele, a participação de investimentos estrangeiros no País hoje passou a ser "considerável", na comparação com 2002. Ele apontou que o setor privado "vem reduzindo a poupança muito fortemente", o que mostra que ter estrangeiros para financiar os investimentos no país é um fator essencial. "A questão do risco sistemático macro é fundamental na atração de investidores", ressaltou.
"O estrangeiro tem interesse no Brasil, responde muito bem à estabilidade macro, regulatória e tributária", disse, comentando que a estabilidade, somada a "reformas micro que deveríamos continuar fazendo", levaria o País a ter recurso para financiar o investimento nos próximos anos.