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Devolução de R$ 100 bi ao Tesouro ocorrerá no máximo até agosto, diz BNDES

O cronograma das operações está sendo finalizado e há previsão de duas ou três parcelas a serem pagas em junho e julho e, no máximo até agosto

Dinheiro: em março, o banco de fomento devolveu R$ 30 bilhões em recursos para a União (iStock/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de maio de 2018 às 12h42.

Brasília - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou nesta quarta-feira, 9, que pretende devolver os R$ 100 bilhões ao Tesouro Nacional previstos para este ano, no máximo, até o final de agosto.

De acordo com o banco, o cronograma das operações está sendo finalizado e há previsão de duas ou três parcelas a serem pagas em junho e julho e, no máximo até agosto.

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Em março, o banco de fomento devolveu R$ 30 bilhões em recursos para a União. Com a ida do ex-ministro do Planejamento Dyogo Oliveira para a presidência do banco, o processo está sendo acelerado.

Os R$ 130 bilhões previstos para retornarem ao Tesouro neste ano são imprescindíveis para que o governo consiga cumprir a regra de ouro em 2018.

Mesmo com esse montante, o Ministério da Fazenda ainda tem buscado outras alternativas para cobrir o descasamento da regra neste ano, como os saques do Fundo Soberano e o uso de fundos setoriais como o Fistel, além do cancelamento do restos a pagar.

A agenda do presidente Michel Temer previa uma reunião nesta manhã com o presidente do BNDES, Dyogo Oliveira.

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