Os investimentos no etanol reabriram a polêmica sobre o impacto da expansão do plantio de cana-de-açúcar na produção de alimentos. Os críticos, como o presidente venezuelano Hugo Chávez, afirmam que o biocombustível reduz a área disponível para a cultura de alimentos. Os defensores, como o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, dizem que o etanol não prejudicará a produção alimentar.

No final de abril, Lula ganhou uma aliada de peso, a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação). A pedido do presidente brasileiro, a FAO elaborou um relatório sobre a relação entre o etanol e a produção de alimentos. A conclusão é que os biocombustíveis não atrapalham a oferta de comida. Veja, a seguir, a avaliação de especialistas em agronegócios consultados por EXAME sobre a questão.

+ O consultor Plínio Nastari, da Datagro, comenta os efeitos da produção de etanol no mercado de alimentos. Para ouvir o trecho da entrevista, clique aqui.

+ O diretor do fundo Clean Energy Brasil, Marcelo Junqueira, que investe em usinas no Brasil, acredita que o aumento da demanda de etanol vai mudar o mapa agrícola do mundo. Clique aqui e ouça.

+ Eduardo Carvalho, presidente da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo, diz que o foco da produção de etanol é o mercado interno. Clique aqui e ouça.