Economia

Opep se reúne com países não-membros para falar sobre petróleo

Objetivo é levantar apoio para um plano de reduzir a produção da commodity

Petróleo: o preço do barril tem sido negociado perto de 50 dólares, menos da metade do que valia em meados de 2014, (foto/Thinkstock)

Petróleo: o preço do barril tem sido negociado perto de 50 dólares, menos da metade do que valia em meados de 2014, (foto/Thinkstock)

R

Reuters

Publicado em 29 de outubro de 2016 às 14h03.

Última atualização em 29 de outubro de 2016 às 14h33.

Viena - Autoridades de países membros e não-membros da Opep se reuniram neste sábado com o objetivo de levantar apoio para um plano da Opep de reduzir a produção, um dia depois de os membros do grupo não conseguirem acertar como implementar o acordo.

Na chegada para o encontro com o Comitê de Alto Nível de exportadores da Opep, apenas o representante do Azerbaijão, que não faz parte do grupo, fez comentários de apoio à necessidade de uma ação dos produtores para ajudar a sustentar os preços.

"Hoje vamos discutir as posições reconhecidas de países, primeiro de todos os países da Opep", disse a jornalistas o ministro de Energia do Azerbaijão, Natig Aliyev, em frente à sede da Opep.

"Apenas uma semana atrás nós nos reunimos com o presidente da Venezuela", acrescentou ele, em referência ao membro sul-americano da Opep, que tem pressionado por medidas de apoio aos preços.

"A Venezuela e o Azerbaijão concordam que serão tomadas algumas medidas para estabilizar o mercado. Concordamos que o preço do petróleo pode ser em torno de 60 dólares o barril."

O preço do petróleo tem sido negociado perto de 50 dólares o barril, menos da metade do preço que tinha em meados de 2014, pressionado pelo excesso de oferta persistente e apertando os rendimentos dos países exportadores.

Outras autoridades de países não-membros da Opep não mencionaram a ação conjunta.

Acompanhe tudo sobre:ExportaçõesOpepPetróleo

Mais de Economia

'Moedinhas' jogadas nos espelhos d'água da Presidência vão reforçar caixa do governo

AGU pede investigação sobre fake news que impactou o dólar

Banco Central eleva projeções de PIB para 3,5% e de IPCA para 4,9% em 2024

Média de preços dos presentes de Natal está abaixo da inflação em SP