Economia

Obama promulga lei orçamentária que aumenta teto da dívida

Barack Obama, promulgou a lei aprovada na última sexta-feira pelo Congresso para aumentar o teto da dívida até 2017


	Barack Obama: o presidente evita assim o risco de moratória
 (Reprodução)

Barack Obama: o presidente evita assim o risco de moratória (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2015 às 13h15.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, promulgou nesta segunda-feira a lei adotada na sexta-feira pelo Congresso para aumentar o teto da dívida até 2017, evitando o risco de moratória.

O texto, resultado de um acordo entre a Casa Branca e as lideranças do Congresso, foi aprovado graças a uma coalizão composta por democratas e republicanos moderados, encerrando cinco anos de um difícil diálogo entre Obama, que tem direito de veto, e os republicanos.

"Não há melhor presente de Natal para os americanos porque isso oferece uma forma de estabilidade e favorecerá o crescimento da economia", disse o presidente ao assinar o texto.

"Temos um orçamento que reflete nossos valores, favorece o crescimento, cria empregos e garante a segurança dos Estados Unidos", acrescentou, lembrando que havia o risco de um "shutdown" (paralisia do governo federal).

Para Obama, o modo como trabalharam democratas e republicanos para chegar a esse este acordo demonstra "como Washington deveria funcionar".

A lei aumenta os orçamentos dos anos fiscais de 2016 e 2017 em relação aos tetos estabelecidos em 2011. Além disso, eleva o teto da dívida até 15 de março de 2017, ou seja dois meses depois da posse do sucessor de Obama.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaDívidas de paísesEstados Unidos (EUA)Países ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Economia

BB Recebe R$ 2 Bi da Alemanha e Itália para Amazônia e reconstrução do RS

Arcabouço não estabiliza dívida e Brasil precisa ousar para melhorar fiscal, diz Ana Paula Vescovi

Benefícios tributários deveriam ser incluídos na discussão de corte de despesas, diz Felipe Salto

Um marciano perguntaria por que está se falando em crise, diz Joaquim Levy sobre quadro fiscal