Obama cobra "liberdade" no Mar do Sul da China
O presidente chinês, Xi Jinping, também chegou a Manila nesta terça-feira para a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2015 às 09h53.
Manila - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , reafirmou nesta terça-feira o compromisso de Washington com a segurança das Filipinas e a liberdade de navegação na Ásia, impondo à agenda de uma cúpula regional a tensão sobre a disputa entre a China e outros países asiáticos sobre o Mar do Sul da China.
Os comentários de Obama no porto de Manila depois de visitar o principal navio de guerra das Filipinas foram feitos depois de a China afirmar ser a verdadeira vítima da disputa sobre as águas, porque outros países tinham ocupado ilegalmente ilhas nessa área.
"Temos uma obrigação decorrente do tratado, um compromisso férreo de defesa de nosso aliado, as Filipinas", disse Obama após embarcar em uma fragata da Marinha das Filipinas que pertenceu à Guarda Costeira dos EUA até 2011, mas nesta terça-feira levava as bandeiras dos dois aliados.
Obama não mencionou a China, mas o simbolismo de sua visita era evidente: o navio envelhecido é agora um dos pilares da Marinha filipina, operando em torno das ilhas Spratly, no Mar do Sul da China, em águas reivindicadas tanto por Manila como por Pequim.
"Minha visita aqui demonstra nosso compromisso comum com a segurança das águas da região e a liberdade de navegação", disse Obama, acompanhado por um grupo de cerca de duas dezenas de militares uniformizados da Marinha dos Estados Unidos e das Filipinas.
O presidente chinês, Xi Jinping, também chegou a Manila nesta terça-feira para a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), mas não fez nenhum comentário público.
Em Pequim, o vice-ministro chinês das Relações Exteriores Liu Zhenmin disse que a China é a verdadeira vítima na disputa do Mar do Sul da China, já que teve "dezenas" de suas ilhas e recifes ilegalmente ocupados por três dos países reclamantes. Ele não citou nenhum país.
"O governo chinês tem o direito e a capacidade de recuperar as ilhas e recifes ilegalmente ocupados por países vizinhos", disse Liu.
"Mas nós não fizemos isso. Mantivemos grande contenção com o objetivo de preservar a paz e a estabilidade no Mar do Sul da China." A China tem reivindicações nesse mar que se sobrepõem às do Vietnã, Filipinas, Malásia, Taiwan e Brunei.
Manila - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , reafirmou nesta terça-feira o compromisso de Washington com a segurança das Filipinas e a liberdade de navegação na Ásia, impondo à agenda de uma cúpula regional a tensão sobre a disputa entre a China e outros países asiáticos sobre o Mar do Sul da China.
Os comentários de Obama no porto de Manila depois de visitar o principal navio de guerra das Filipinas foram feitos depois de a China afirmar ser a verdadeira vítima da disputa sobre as águas, porque outros países tinham ocupado ilegalmente ilhas nessa área.
"Temos uma obrigação decorrente do tratado, um compromisso férreo de defesa de nosso aliado, as Filipinas", disse Obama após embarcar em uma fragata da Marinha das Filipinas que pertenceu à Guarda Costeira dos EUA até 2011, mas nesta terça-feira levava as bandeiras dos dois aliados.
Obama não mencionou a China, mas o simbolismo de sua visita era evidente: o navio envelhecido é agora um dos pilares da Marinha filipina, operando em torno das ilhas Spratly, no Mar do Sul da China, em águas reivindicadas tanto por Manila como por Pequim.
"Minha visita aqui demonstra nosso compromisso comum com a segurança das águas da região e a liberdade de navegação", disse Obama, acompanhado por um grupo de cerca de duas dezenas de militares uniformizados da Marinha dos Estados Unidos e das Filipinas.
O presidente chinês, Xi Jinping, também chegou a Manila nesta terça-feira para a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), mas não fez nenhum comentário público.
Em Pequim, o vice-ministro chinês das Relações Exteriores Liu Zhenmin disse que a China é a verdadeira vítima na disputa do Mar do Sul da China, já que teve "dezenas" de suas ilhas e recifes ilegalmente ocupados por três dos países reclamantes. Ele não citou nenhum país.
"O governo chinês tem o direito e a capacidade de recuperar as ilhas e recifes ilegalmente ocupados por países vizinhos", disse Liu.
"Mas nós não fizemos isso. Mantivemos grande contenção com o objetivo de preservar a paz e a estabilidade no Mar do Sul da China." A China tem reivindicações nesse mar que se sobrepõem às do Vietnã, Filipinas, Malásia, Taiwan e Brunei.