Economia

Nova equipe econômica não pretende rever previsão do PIB, diz Guardia

Para Guardia, independentemente das projeções estarem em 3% ou 2,8%, existem sinais claros da retomada do crescimento disseminados em diversos setores

Eduardo Guardia: "Vamos monitorar o crescimento e, se ao longo do ano entendermos necessária uma revisão, a faremos" (Divulgação / Site ALESP/Reprodução)

Eduardo Guardia: "Vamos monitorar o crescimento e, se ao longo do ano entendermos necessária uma revisão, a faremos" (Divulgação / Site ALESP/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de abril de 2018 às 19h15.

Brasília - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse nesta quarta-feira, 11, que a nova equipe econômica não pretende revisar para baixo a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, atualmente em 3%. "Revisões de alguns analistas sobre PIB são modestas. Ainda não estamos revendo previsão de crescimento para o ano, não vamos fazer uma reestimativa neste momento", respondeu.

Para Guardia, independentemente das projeções do governo e do mercado estarem em 3% ou 2,8%, existem sinais claros da retomada do crescimento disseminados em diversos setores.

"Há inclusive crescimento de investimentos e bens de capital. Vamos monitorar o crescimento e, se ao longo do ano entendermos necessária uma revisão, a faremos. Não tem nenhum problema nisso", afirmou o ministro.

Comentado se o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) baixo do começo do ano não denota um ritmo menor de expansão na economia, ele comentou que a inflação de fato está abaixo da meta, mas ponderou que, expurgados alimentos e os preços administrados, estaria em um patamar mais próximo do objetivo do governo.

Acompanhe tudo sobre:Eduardo GuardiaMinistério da FazendaPIB

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor