Economia

Sem surpresas, Copom reduz os juros em meio ponto percentual

Decisão dos diretores do BC foi unânime; próxima reunião será nos dias 29 e 30 de novembro.

Alexandre Tombini, do BC: desta vez não houve surpresas para o mercado (Divulgação/Banco Central)

Alexandre Tombini, do BC: desta vez não houve surpresas para o mercado (Divulgação/Banco Central)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2011 às 19h08.

São Paulo – Ao contrário da reunião no fim de agosto, quando o mercado foi surpreendido, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) seguiu as previsões dos analistas e cortou a taxa básica de juros em meio ponto percentual nesta quarta-feira. A decisão dos sete diretores foi unânime – no mês retrasado, dois integrantes tinham discordado da opinião da maioria.

Com a redução, a Selic passou de 12% para 11,50% ao ano. Foi o sétimo encontro do BC sob o comando de Alexandre Tombini (veja infográfico com a evolução dos juros no governo Dilma).

A ata do Copom, que traz detalhes sobre os motivos que levaram os diretores a optar pela queda da Selic, será divulgada na quinta-feira da semana que vem. O documento é analisado com lupa pelos economistas, que buscam pistas sobre os rumos da política monetária. A próxima reunião – a última do ano – será realizada nos dias 29 e 30 de novembro.

Após o término do encontro, em Brasília, o Banco Central emitiu o seguinte comunicado: "Dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 11,50% a.a., sem viés. O Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012."

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCopomEstatísticasIndicadores econômicosJurosMercado financeiroSelic

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame