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Casa em Londres valorizou R$ 500 mil no último ano, em média

Falta de oferta e compradores estrangeiros causam aumento de 20% nos preços de casas em Londres só nos últimos 12 meses, mais que o dobro da média do país

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	Vista aérea do Rio Tâmisa em Londres, no Reino Unido
 (Getty Images)

Vista aérea do Rio Tâmisa em Londres, no Reino Unido (Getty Images)

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João Pedro Caleiro

Publicado em 17 de julho de 2014 às, 12h30.

São Paulo - Se você acha que os preços do mercado imobiliário brasileiro ficaram fora de controle nos últimos anos, vale dar uma olhada no que está acontecendo no Reino Unido.

Só nos 12 meses até maio, o preço médio das casas no país aumentou 10,5%, de acordo com o escritório nacional de estatística

Em Londres, a valorização foi de 20,1%, a maior desde que o índice começou a ser monitorado em 2002 e mais que o dobro de qualquer outra parte do país.

Na média, uma casa londrina vale hoje ₤ 492.000, o equivalente a R$ 1,87 milhão. Isso significa que só no último ano, cada uma teve uma valorização média de ₤ 76.000, ou quase R$ 500 mil.

O mercado imobiliário da cidade já se descolou do país faz tempo, e as razões para isso são múltiplas.

Nos anos do pós-crise, o mundo foi inundado por dólares dos bancos centrais - especialmente o americano - ao mesmo tempo em que minguavam as boas oportunidades de investimento e os juros permaneciam próximos de zero.

O resultado foi uma enorme valorização em certos tipos de ativos considerados seguros - o que o New York Times chamou recentemente de "o boom de todas as coisas - ou a bolha de todas as coisas".

Em Londres, o problema é agravado pela dificuldade de construção e falta crônica de novas casas, além da entrada maciça de compradores estrangeiros de países como Rússia e China.

O mercado imobiliário já é, efetivamente, global. Recentemente, um estudo mostrou que as altas nos preços de casas em determinadas regiões da cidade estão diretamente relacionadas com turbulências políticas em outros países.

Mark Carney, diretor do Banco da Inglaterra, disse em maio que “o maior risco para a estabilidade financeira está no mercado imobiliário".

No final de junho, alertando que os preços cresciam "no limite da nossa tolerância", ele anunciou medidas para limitar hipotecas e empréstimos para este mercado.

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