Nações ricas mantêm impasse de eliminar subsídios ao carvão
A OCDE, sediada em Paris, vem tentando há um ano chegar a um acordo com seus 34 países membros para a eliminação de créditos à exportação de carvão
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2015 às 09h22.
Bruxelas - As conversações sobre a eliminação de uma forma de subsídio ao carvão terminaram em impasse porque o Japão , o país que mais recorre a esse mecanismo, liderou os pedidos por mais tempo, contrariando o compromisso feito esta semana pelo G7 sobre a redução do apoio financeiro aos combustíveis fósseis, disseram fontes.
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico ( OCDE ), sediada em Paris, vem tentando há um ano chegar a um acordo com seus 34 países membros para a eliminação de créditos à exportação de carvão, o mais poluente dos combustíveis fósseis.
Fontes próximas às conversações, falando sob condição de anonimato, disseram que as nações iriam rever a situação em meados do ano, antes das novas conversações, marcadas para setembro.
Um porta-voz da OCDE, que pediu que não fosse identificado, confirmou que o comitê de crédito à exportação planeja se reunir em setembro para aprofundar o debate sobre como "créditos à exportação podem contribuir para o nosso objetivo comum de enfrentar a mudança climática".
A pressão para um acordo é forte, como também a oposição, especialmente do Japão, o maior usuário de subsídios que ajudam empresas como a Toshiba a vender tecnologia de mineração e carvão no exterior.
A França, que no final deste ano será a anfitriã das negociações sobre o clima da ONU, está pressionando por critérios rigorosos, enquanto os líderes do G7, grupo que reúne as principais democracias industriais do mundo, apoiou na segunda-feira uma meta de limitar o aumento médio da temperatura global a 2 graus Celsius.
Os líderes do G7 se comprometeram a eliminar os "subsídios ineficientes para combustíveis fósseis" e buscar o "progresso contínuo nas conversações da OCDE sobre como créditos à exportação podem contribuir para o nosso objetivo comum de enfrentar a mudança climática". Mas isso pode ser interpretado como uma forma de permitir que os créditos à exportação continuem de alguma maneira.
Bruxelas - As conversações sobre a eliminação de uma forma de subsídio ao carvão terminaram em impasse porque o Japão , o país que mais recorre a esse mecanismo, liderou os pedidos por mais tempo, contrariando o compromisso feito esta semana pelo G7 sobre a redução do apoio financeiro aos combustíveis fósseis, disseram fontes.
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico ( OCDE ), sediada em Paris, vem tentando há um ano chegar a um acordo com seus 34 países membros para a eliminação de créditos à exportação de carvão, o mais poluente dos combustíveis fósseis.
Fontes próximas às conversações, falando sob condição de anonimato, disseram que as nações iriam rever a situação em meados do ano, antes das novas conversações, marcadas para setembro.
Um porta-voz da OCDE, que pediu que não fosse identificado, confirmou que o comitê de crédito à exportação planeja se reunir em setembro para aprofundar o debate sobre como "créditos à exportação podem contribuir para o nosso objetivo comum de enfrentar a mudança climática".
A pressão para um acordo é forte, como também a oposição, especialmente do Japão, o maior usuário de subsídios que ajudam empresas como a Toshiba a vender tecnologia de mineração e carvão no exterior.
A França, que no final deste ano será a anfitriã das negociações sobre o clima da ONU, está pressionando por critérios rigorosos, enquanto os líderes do G7, grupo que reúne as principais democracias industriais do mundo, apoiou na segunda-feira uma meta de limitar o aumento médio da temperatura global a 2 graus Celsius.
Os líderes do G7 se comprometeram a eliminar os "subsídios ineficientes para combustíveis fósseis" e buscar o "progresso contínuo nas conversações da OCDE sobre como créditos à exportação podem contribuir para o nosso objetivo comum de enfrentar a mudança climática". Mas isso pode ser interpretado como uma forma de permitir que os créditos à exportação continuem de alguma maneira.