Mundo tem menos pobres, mas maioria tem baixa renda
Segundo estudo, o número de pobres diminuiu no mundo no começo do século XXI, mas a maioria da população continua vivendo com uma renda considerada baixa
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2015 às 20h45.
Washington - O número de pobres diminuiu no mundo na primeira década do século XXI, mas não basta para criar uma " classe média " em escala global, segundo um estudo do instituto Pew Research Center, publicado nesta quarta-feira.
Em 2011, 15% da população mundial vivia com menos de dois dólares por dia e era considerada "pobre". A cifra representa uma queda em relação aos 29% de 2001.
Enquanto isso, a maioria da população mundial (56%) continuava vivendo com uma renda considerada baixa (de 2,01 a 10 dólares por dia), em leve aumento com relação a 2001 (50%).
Mas, este aumento da renda não é suficiente para criar uma "classe média" em escala mundial, destacou o estudo.
A população com renda média (entre 10,01 e 20 dólares) subiu de 7% para 13% em 2011, enquanto a de "rendimentos médios-altos" (de 20,01 a 50 dólares) cresceu menos em 10 anos, de 7% a 9%), destacou o Pew Research Center.
Apenas 7% da população mundial tinha, entretanto, renda considerada elevada (mais de 50 dólares diários), muito perto dos 6% constatados em 200l.
"A primeira década do século viu uma redução histórica da pobreza no mundo e quase dobrou a quantidade de pessoas que podem ser consideradas com rendimento médio, mas o surgimento de uma classe média continua sendo mais uma promessa do que uma realidade", destacou o instituto.
O crescimento dos rendimentos também está limitado geograficamente a algumas regiões do mundo, como a China, a América do Sul e o leste europeu, enquanto as fileiras da classe média só aumentam em Índia, no sudeste asiático, na África e na América Central.
O centro de pesquisas observou que um rendimento de 10 a 20 dólares ao dia equivale de 14.600 dólares a 29.200 dólares anuais para uma família de quatro pessoas.
Washington - O número de pobres diminuiu no mundo na primeira década do século XXI, mas não basta para criar uma " classe média " em escala global, segundo um estudo do instituto Pew Research Center, publicado nesta quarta-feira.
Em 2011, 15% da população mundial vivia com menos de dois dólares por dia e era considerada "pobre". A cifra representa uma queda em relação aos 29% de 2001.
Enquanto isso, a maioria da população mundial (56%) continuava vivendo com uma renda considerada baixa (de 2,01 a 10 dólares por dia), em leve aumento com relação a 2001 (50%).
Mas, este aumento da renda não é suficiente para criar uma "classe média" em escala mundial, destacou o estudo.
A população com renda média (entre 10,01 e 20 dólares) subiu de 7% para 13% em 2011, enquanto a de "rendimentos médios-altos" (de 20,01 a 50 dólares) cresceu menos em 10 anos, de 7% a 9%), destacou o Pew Research Center.
Apenas 7% da população mundial tinha, entretanto, renda considerada elevada (mais de 50 dólares diários), muito perto dos 6% constatados em 200l.
"A primeira década do século viu uma redução histórica da pobreza no mundo e quase dobrou a quantidade de pessoas que podem ser consideradas com rendimento médio, mas o surgimento de uma classe média continua sendo mais uma promessa do que uma realidade", destacou o instituto.
O crescimento dos rendimentos também está limitado geograficamente a algumas regiões do mundo, como a China, a América do Sul e o leste europeu, enquanto as fileiras da classe média só aumentam em Índia, no sudeste asiático, na África e na América Central.
O centro de pesquisas observou que um rendimento de 10 a 20 dólares ao dia equivale de 14.600 dólares a 29.200 dólares anuais para uma família de quatro pessoas.