Economia

Morgan Stanley reduz a 2,5% projeção de alta do PIB no país

Para 2014, o cenário também piorou e a expectativa de crescimento brasileiro caiu de 3,4% para 3,2%


	Em linha com a desaceleração prevista para o Brasil e alguns vizinhos, a América Latina deve andar com ritmo mais fraco: a expectativa de crescimento econômico da região em 2013 caiu de 3,1% para 2,7%
 (Spencer Platt/Getty Images)

Em linha com a desaceleração prevista para o Brasil e alguns vizinhos, a América Latina deve andar com ritmo mais fraco: a expectativa de crescimento econômico da região em 2013 caiu de 3,1% para 2,7% (Spencer Platt/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 15h25.

Londres - O Banco Morgan Stanley divulgou na manhã desta quinta-feira, 20, a atualização do cenário macroeconômico global. Diante da economia norte-americana em aceleração, a perspectiva de retirada dos estímulos monetários nos Estados Unidos e com a economia chinesa com ritmo mais lento, o banco reduziu a previsão de crescimento da economia brasileira em 2013 e 2014.

Segundo o banco, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 2,5% em 2013, ante previsão anterior de expansão de 2,8%. Para 2014, o cenário também piorou e a expectativa de crescimento brasileiro caiu de 3,4% para 3,2%. Colômbia, México e Peru também tiveram piora de cenário para o crescimento econômico este ano.

Em linha com a desaceleração prevista para o Brasil e alguns vizinhos, a América Latina deve andar com ritmo mais fraco: a expectativa de crescimento econômico da região em 2013 caiu de 3,1% para 2,7%. Em 2014, a região deve crescer 3,6%, ante estimativa anterior de 3,8%, diz o banco.

Uma das principais razões para o cenário menos favorável para o Brasil e os vizinhos latino-americanos é o quadro global com aceleração das economias desenvolvidas e ritmo mais fraco dos mercados emergentes.

Para os Estados Unidos, por exemplo, a instituição aumentou a previsão de avanço do PIB de 1,6% para 1,9% em 2013. Já a China, por outro lado, teve a expectativa para este ano cortada de 8,2% para 7,6%.

"É sempre um desafio (e raramente aconselhável) ajustar previsões em meio a uma forte turbulência. Mas essas revisões respondem principalmente à mudança das nossas premissas globais, bem como um reconhecimento de que a dinâmica de crescimento da América Latina tem sido mais moderada que nossas cautelosas estimativas iniciais", diz o analista do Morgan Stanley para a região, Gray Newman.

Acompanhe tudo sobre:bancos-de-investimentoCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEmpresasEmpresas americanasIndicadores econômicosMorgan StanleyPaíses emergentesPIB

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor