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Morales: Sem acordo, exército boliviano invadiria campos

O presidente boliviano, Evo Morales, confirmou hoje, em La Paz, que determinou às Forças Armadas do país que ficassem de prontidão para invadir os campos de petróleo e gás das companhias que não assinassem novos contratos como previsto no decreto de nacionalização, até o prazo limite das 23:59 horas do último sábado. Os campos operados pela […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

O presidente boliviano, Evo Morales, confirmou hoje, em La Paz, que determinou às Forças Armadas do país que ficassem de prontidão para invadir os campos de petróleo e gás das companhias que não assinassem novos contratos como previsto no decreto de nacionalização, até o prazo limite das 23:59 horas do último sábado. Os campos operados pela Petrobras também eram alvo.

Segundo Morales, esta foi uma decisão necessária para garantir a recuperação dos recursos naturais para controle do Estado boliviano. A informação foi dada durante uma conferência com a imprensa estrangeira, no Palácio Quemado, Centro de La Paz.

Na semana anterior ao prazo final, o vice-presidente boliviano, Alvaro Garcia Linera, enviou a Brasília um membro do governo (Héctor Arce), com o objetivo de dar um ultimato ao Brasil e informar que as Forças Armadas Bolivianas seriam usadas para a tomada dos campos de petróleo e gás. O governo brasileiro negou o ultimato, mas tratou de subir o tom com a Bolívia quando a história vazou para a imprensa.

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