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Moeda sul-coreana está até 8% subvalorizada, afirma FMI

FMI afirma que a moeda sul-coreana, won, pode estar subvalorizada em 8%, a prova seria o superávit em conta corrente sul-coreano

Sede do Bank of Korea (BoK), o banco central da Coreia do Sul: de acordo com FMI, o won está subvalorizado (SeongJoon Cho/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2014 às 12h44.

São Paulo - O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta sexta-feira seu relatório anual sobre a Coreia do Sul , no qual afirma que a moeda local, o won, pode estar até 8% subvalorizado e que as autoridades locais não devem intervir nos mercados de câmbio . Segundo o FMI, uma prova de que o won está subvalorizado é o grande superávit em conta corrente sul-coreano.

Em resposta ao Fundo, a Coreia do Sul disse que só intervém nos mercados de câmbio para suavizar a volatilidade e negou que o won esteja em um nível inferior ao que seria seu verdadeiro valor de mercado. O país afirma que a avaliação do FMI é "subjetiva". Segundo as autoridades sul-coreanas, o grande superávit em conta corrente é explicado parcialmente pelo custo menor das importações de petróleo e a demanda doméstica fraca, e não por um salto nas exportações, que seriam favorecidas pelo câmbio desvalorizado.

O won já subiu quase 2% ante o dólar este ano e está próximo das máximas em seis anos. Mesmo assim, o FMI afirma que as reservas internacionais da Coreia do Sul já são grandes e que não é preciso ampliá-las.

No relatório anual o FMI também afirma que a economia da Coreia do Sul deve continuar se fortalecendo este ano, embora os riscos para essa previsão sejam de baixa. Os principais fatores que podem atrapalhar essa recuperação seriam uma forte desaceleração nos maiores parceiros comerciais do país e níveis severos de estresse nos mercados financeiros globais.

O FMI estima que a economia sul-coreana deve crescer 3,7% este ano e 3,8% em 2015, após a expansão de 2,8% em 2013. A inflação deve ficar em 2,5% em 2014 e 3,0% no próximo ano. O superávit em conta corrente deve atingir US$ 65,3 bilhões este ano e US$ 65,5 bilhões no próximo.

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Em resposta ao Fundo, a Coreia do Sul disse que só intervém nos mercados de câmbio para suavizar a volatilidade e negou que o won esteja em um nível inferior ao que seria seu verdadeiro valor de mercado. O país afirma que a avaliação do FMI é "subjetiva". Segundo as autoridades sul-coreanas, o grande superávit em conta corrente é explicado parcialmente pelo custo menor das importações de petróleo e a demanda doméstica fraca, e não por um salto nas exportações, que seriam favorecidas pelo câmbio desvalorizado.

O won já subiu quase 2% ante o dólar este ano e está próximo das máximas em seis anos. Mesmo assim, o FMI afirma que as reservas internacionais da Coreia do Sul já são grandes e que não é preciso ampliá-las.

No relatório anual o FMI também afirma que a economia da Coreia do Sul deve continuar se fortalecendo este ano, embora os riscos para essa previsão sejam de baixa. Os principais fatores que podem atrapalhar essa recuperação seriam uma forte desaceleração nos maiores parceiros comerciais do país e níveis severos de estresse nos mercados financeiros globais.

O FMI estima que a economia sul-coreana deve crescer 3,7% este ano e 3,8% em 2015, após a expansão de 2,8% em 2013. A inflação deve ficar em 2,5% em 2014 e 3,0% no próximo ano. O superávit em conta corrente deve atingir US$ 65,3 bilhões este ano e US$ 65,5 bilhões no próximo.

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