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Ministros se reúnem com oposição para discutir mínimo

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, e o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, defendem posição do governo sobre o reajuste

Luiz Sérgio, ministro das Relações Institucionais, fez apelo aos sindicalistas (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 14h19.

Brasília - O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, e o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, defenderam hoje a posição do governo sobre o reajuste do salário mínimo, em reunião realizada com a bancada do PSDB. Após meia hora de exposição, os dois seguiram para um encontro com a bancada do DEM.

Barbosa disse que o governo deseja manter a política de valorização do salário mínimo, que apresentou resultados satisfatórios para a economia brasileira. Ele ponderou que, no próximo ano, o reajuste estimado é de 13% ou 14%, o que poderá levar o salário mínimo ao valor de R$ 616.

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O ministro Luiz Sérgio lembrou que vem do movimento sindical e fez um apelo para que os sindicalistas reconheçam a eficácia da atual política. Além disso, ele afirmou que aqueles que defendem a excepcionalidade da aplicação da regra do reajuste neste ano podem ser prejudicados no ano que vem.

A bancada do DEM esteve reunida antes de receber Barbosa e Luiz Sérgio e decidiu apoiar o valor de R$ 560 para o mínimo. O partido já está com a emenda pronta para apresentar no plenário assim que o projeto de lei enviado pelo governo, que estabelece um reajuste do salário mínimo para R$ 545, entrar em discussão. Depois de ouvir os representantes do governo, o DEM vai ouvir também representantes das centrais sindicais.

A atual política de valorização do mínimo prevê que o reajuste anual deve levar em conta a inflação do ano anterior mais o Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. Como em 2009 não houve crescimento do PIB, o reajuste deste ano acabou contemplando apenas a inflação do ano passado. Mas, para 2012, as previsões são mais otimistas, tendo em vista o crescimento da economia em 2010.

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