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Ministros das Finanças da UE chegam a acordo bancário

Ministros das Finanças da União Europeia chegam a acordo que dará a Bruxelas novos poderes sem precedentes para evitar que a quebra de bancos arruíne a economia

Moedas e cédulas de euro: "é um acordo maior, um acordo decisivo, um acordo de alcance histórico", disse o ministro das Finanças francês (Damien Meyer/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 08h31.

Bruxelas - Os ministros das Finanças da União Europeia chegaram a um acordo sobre uma união bancária que dará a Bruxelas novos poderes sem precedentes para evitar que a quebra de bancos arruíne a economia, disseram fontes oficiais.

"É um acordo maior, um acordo decisivo, um acordo de alcance histórico", disse o ministro francês, Pierre Moscovici, ao final de quase 13 horas de negociações em Bruxelas.

"É uma boa base para continuar trabalhando no próximo ano", estimou o ministro alemão, Wolfgang Schaüble, após as duras negociações sobre as divergências em relação a elementos-chave do novo sistema regulatório dos bancos.

Os ministros negociavam há várias semanas o segundo pilar da união bancária, o mecanismo de resolução cujo objetivo é liquidar ou resgatar um banco em dificuldades.

Previsto agora para o início de 2015, este mecanismo será aplicado diretamente a pouco mais de 300 bancos, os mais importantes da zona do euro e às entidades transnacionais.

Este era, talvez, um dos pilares "mais complicados" da união bancária, assinalou o ministro espanhol, Luis de Guindos, comparando a medida ao Mecanismo Único de Supervisão (MUS), um sistema de vigilância da qualidade dos balanços e ativos dos bancos mais importantes da zona do euro, cerca de 130, que começará a funcionar em novembro de 2014.

O sistema regulatório aprovado nesta quarta prevê a criação de um conselho de resolução que deverá decidir sobre recapitalizar um banco ou liquidá-lo de forma ordenada.

Este era um ponto de divergência entre França e Alemanha, e a responsabilidade de decidir pelo socorro ou não da instituição caberá às autoridades nacionais, como defendia Berlim, em detrimento da Comissão Europeia (CE), como preferia Paris.

O mecanismo será complementado por um fundo de resolução que servirá para organizar o fechamento de um banco ou financiar sua reestruturação.

A união bancária foi pensada como uma resposta à crise da dívida e à crise financeira que levaram inúmeros bancos à falência e deixou a Europa à beira do abismo, obrigada a aumentar sua dívida pública para resgatar o setor financeiro.

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Bruxelas - Os ministros das Finanças da União Europeia chegaram a um acordo sobre uma união bancária que dará a Bruxelas novos poderes sem precedentes para evitar que a quebra de bancos arruíne a economia, disseram fontes oficiais.

"É um acordo maior, um acordo decisivo, um acordo de alcance histórico", disse o ministro francês, Pierre Moscovici, ao final de quase 13 horas de negociações em Bruxelas.

"É uma boa base para continuar trabalhando no próximo ano", estimou o ministro alemão, Wolfgang Schaüble, após as duras negociações sobre as divergências em relação a elementos-chave do novo sistema regulatório dos bancos.

Os ministros negociavam há várias semanas o segundo pilar da união bancária, o mecanismo de resolução cujo objetivo é liquidar ou resgatar um banco em dificuldades.

Previsto agora para o início de 2015, este mecanismo será aplicado diretamente a pouco mais de 300 bancos, os mais importantes da zona do euro e às entidades transnacionais.

Este era, talvez, um dos pilares "mais complicados" da união bancária, assinalou o ministro espanhol, Luis de Guindos, comparando a medida ao Mecanismo Único de Supervisão (MUS), um sistema de vigilância da qualidade dos balanços e ativos dos bancos mais importantes da zona do euro, cerca de 130, que começará a funcionar em novembro de 2014.

O sistema regulatório aprovado nesta quarta prevê a criação de um conselho de resolução que deverá decidir sobre recapitalizar um banco ou liquidá-lo de forma ordenada.

Este era um ponto de divergência entre França e Alemanha, e a responsabilidade de decidir pelo socorro ou não da instituição caberá às autoridades nacionais, como defendia Berlim, em detrimento da Comissão Europeia (CE), como preferia Paris.

O mecanismo será complementado por um fundo de resolução que servirá para organizar o fechamento de um banco ou financiar sua reestruturação.

A união bancária foi pensada como uma resposta à crise da dívida e à crise financeira que levaram inúmeros bancos à falência e deixou a Europa à beira do abismo, obrigada a aumentar sua dívida pública para resgatar o setor financeiro.

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