Ministros da UE discutirão Chipre e união bancária em Dublin
Ministros das Finanças da União Europeia participarão de uma reunião de dois dias na capital da Irlanda
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2013 às 08h30.
Dublin - As repercussões do resgate ao Chipre estarão no topo da agenda de discussões de uma reunião de dois dias dos ministros das Finanças da União Europeia em Dublin, a partir de sexta-feira, com foco também na crescente relutância da Alemanha em relação à reforma bancária da zona do euro .
A inquietação em torno do pacote de resgate para o Chipre cresceu na quarta-feira, depois que a Reuters e outras organizações de mídia obtiveram documentos detalhando como o resgate será financiado e com quanto do total espera-se que o Chipre contribua.
Embora originalmente o Chipre tivesse que entrar com 7 bilhões de euros, e a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional com 10 bilhões, os documentos mostram que o pacote total agora custará 23 bilhões de euros, com o Chipre fornecendo 13 bilhões.
Além disso, espera-se que o Chipre venda 400 milhões de euros em suas reservas de ouro, e terá que elevar impostos corporativos e taxas sobre ganhos de capital, num momento em que a expectativa é de que sua economia contraia mais de 12 por cento nos próximos dois anos.
A reunião em Dublin de todos os 27 ministros das Finanças da UE, em que nenhuma decisão final é esperada, também vai debater como avançar com a "união bancária" pelos países da zona do euro e pela UE.
No longo prazo, é esse o debate mais crítico, uma vez que toca em questões do tipo como resolver o problema dos bancos podres, como organizar um esquema único de depósito de garantia e como estabelecer um único fundo de resolução.
Dublin - As repercussões do resgate ao Chipre estarão no topo da agenda de discussões de uma reunião de dois dias dos ministros das Finanças da União Europeia em Dublin, a partir de sexta-feira, com foco também na crescente relutância da Alemanha em relação à reforma bancária da zona do euro .
A inquietação em torno do pacote de resgate para o Chipre cresceu na quarta-feira, depois que a Reuters e outras organizações de mídia obtiveram documentos detalhando como o resgate será financiado e com quanto do total espera-se que o Chipre contribua.
Embora originalmente o Chipre tivesse que entrar com 7 bilhões de euros, e a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional com 10 bilhões, os documentos mostram que o pacote total agora custará 23 bilhões de euros, com o Chipre fornecendo 13 bilhões.
Além disso, espera-se que o Chipre venda 400 milhões de euros em suas reservas de ouro, e terá que elevar impostos corporativos e taxas sobre ganhos de capital, num momento em que a expectativa é de que sua economia contraia mais de 12 por cento nos próximos dois anos.
A reunião em Dublin de todos os 27 ministros das Finanças da UE, em que nenhuma decisão final é esperada, também vai debater como avançar com a "união bancária" pelos países da zona do euro e pela UE.
No longo prazo, é esse o debate mais crítico, uma vez que toca em questões do tipo como resolver o problema dos bancos podres, como organizar um esquema único de depósito de garantia e como estabelecer um único fundo de resolução.