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Ministro grego diz estar disposto a assinar acordo diferente

Yanis Varoufakis disse que estava preparado para aceitar um acordo com credores que daria a Atenas quatro a seis meses de crédito adicional

Ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis: "as discussões continuam" (Kostas Tsironis/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 20h47.

BRUXELAS - O ministro das Finanças da Grécia , Yanis Varoufakis, disse nesta segunda-feira que estava preparado para aceitar um acordo com credores que daria a Atenas quatro a seis meses de crédito adicional em troca de postergar algumas políticas orçamentárias importantes.

Ele disse que a Comissão Europeia havia apresentado a sugestão antes da reunião desta segunda-feira com ministros das Finanças da zona do euro , mas ela foi substituída por uma proposta orçamentária diferente - do presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem - com a qual ele não podia concordar porque obrigava Atenas a estender o atual pacote de resgate.

A proposta de Dijsselbloem era "altamente problemática", afirmou.

"Estávamos nos oferecendo para efetivamente não implementarmos nosso programa por um período de seis meses e tudo que recebemos em troca era uma promessa nebulosa de alguma flexibilidade que não foi especificada", disse Varoufakis a jornalistas.

"Sob essas circunstâncias, mostrou-se impossível para o governo grego, apesar de nossa disposição infinita, assinar o comunicado. Então, as discussões continuam".

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Ele disse que a Comissão Europeia havia apresentado a sugestão antes da reunião desta segunda-feira com ministros das Finanças da zona do euro , mas ela foi substituída por uma proposta orçamentária diferente - do presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem - com a qual ele não podia concordar porque obrigava Atenas a estender o atual pacote de resgate.

A proposta de Dijsselbloem era "altamente problemática", afirmou.

"Estávamos nos oferecendo para efetivamente não implementarmos nosso programa por um período de seis meses e tudo que recebemos em troca era uma promessa nebulosa de alguma flexibilidade que não foi especificada", disse Varoufakis a jornalistas.

"Sob essas circunstâncias, mostrou-se impossível para o governo grego, apesar de nossa disposição infinita, assinar o comunicado. Então, as discussões continuam".

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