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Mesmo com alta, vendas online não cobrem perdas, diz Fecomercio-SP

Apesar de ter alta, comércio online também foi atingido pela crise causada pela pandemia com queda de 4,1% no valor do tíquete médio

Loja fechada: desempenho do varejo online foi melhor do que o do varejo físico (Wagner Meie/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de junho de 2020 às 14h52.

Última atualização em 4 de junho de 2020 às 15h46.

As vendas do comércio eletrônico em São Paulo tiveram alta de 15 6% no primeiro trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, registrando um faturamento real de R$ 5 5 bilhões, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (FecomercioSP).

Em nota, a instituição destaca, porém, que o comércio online representa apenas 3% do total de vendas do setor varejista em SP.

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Neste cenário, mesmo com alta ainda maior da modalidade no segundo trimestre, as vendas por plataformas eletrônicas não serão suficientes para cobrir as perdas provocadas pelo fechamento de lojas em meio à pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o desempenho do varejo online foi melhor do que o do varejo físico considerando o período entre o começo de janeiro e o fim de março.

Em São Paulo, a quarentena teve início no dia 24 de março. O levantamento feito pela FecomercioSP, portanto, leva em conta apenas 8 dias do período em que o varejo físico foi afetado pelo fechamento das lojas.

Apesar de ter registrado alta, o comércio online também foi atingido pelaMalte Huffmann crise causada pela pandemia. A federação observou uma queda de 4,1% no valor do tíquete médio, isto é, a média do que é gasto com uma única compra online.

Isso indica, segundo a FecomercioSP, que as famílias paulistas tiveram redução na renda por conta do desemprego e da alta do endividamento, o que deve impactar o varejo digital.

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