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Merkel lamenta "falta de confiança" entre líderes europeus

A chanceler alemã disse que seu país "não se deixará convencer por soluções rápidas como os eurobônus"

Merkel: "a mediocridade não pode se converter em norma" (Johannes Eisele/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2012 às 08h22.

Berlim - A chefe do governo alemão, Angela Merkel , lamentou nesta sexta-feira a "falta de confiança" entre dirigentes da Eurozona e considerou que a alternativa entre "crescimento e austeridade fiscal" representava um falso debate.

A Alemanha "não se deixará convencer por soluções rápidas como os eurobônus", disse a chanceler conservadora em uma reunião com a federação de empresas familiares em Berlim. "A mediocridade não pode se converter em norma", acrescentou.

"Existe um falso debate que surgiu, entre crescimento e disciplina fiscal. Isto é um disparate", declarou.

Merkel disse que a falta de confiança entre os líderes europeus pode ser resolvida se forem atacadas "as causas da crise", que são "o endividamento e as diferenças na competitividade".

"O perigo das propostas precipitadas de mutualização" da dívida é ocultar as diferenças de potência econômica entre os países e nivelar as taxas de endividamento dos Estados, advertiu. "Quem oculta isto termina na mediocridade. E a mediocridade não pode se converter em norma", disse Merkel, fortemente aplaudida.

"Não haverá uma boa união econômica e monetária sem união política", sinônimo de abandono da soberania, disse, acrescentando: "Não posso querer eurobônus e rejeitar todo controle" sobre os orçamentos nacionais.

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A Alemanha "não se deixará convencer por soluções rápidas como os eurobônus", disse a chanceler conservadora em uma reunião com a federação de empresas familiares em Berlim. "A mediocridade não pode se converter em norma", acrescentou.

"Existe um falso debate que surgiu, entre crescimento e disciplina fiscal. Isto é um disparate", declarou.

Merkel disse que a falta de confiança entre os líderes europeus pode ser resolvida se forem atacadas "as causas da crise", que são "o endividamento e as diferenças na competitividade".

"O perigo das propostas precipitadas de mutualização" da dívida é ocultar as diferenças de potência econômica entre os países e nivelar as taxas de endividamento dos Estados, advertiu. "Quem oculta isto termina na mediocridade. E a mediocridade não pode se converter em norma", disse Merkel, fortemente aplaudida.

"Não haverá uma boa união econômica e monetária sem união política", sinônimo de abandono da soberania, disse, acrescentando: "Não posso querer eurobônus e rejeitar todo controle" sobre os orçamentos nacionais.

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