Economia

Mercosul e UE retomam negociações com expectativa de acordo até março

Desde 1999 os blocos discutem um amplo acordo de associação, incluindo o tratado de livre comércio, mas as negociações estavam estagnadas há anos

Imagem de arquivo da Cúpula do Mercosul: presidente Michel Temer durante sessão plenária do bloco (Cesar Itiberê/Agência Brasil)

Imagem de arquivo da Cúpula do Mercosul: presidente Michel Temer durante sessão plenária do bloco (Cesar Itiberê/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de dezembro de 2018 às 16h27.

Última atualização em 6 de dezembro de 2018 às 16h30.

Ministros das Relações Exteriores de países que formam o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, pois a Venezuela está temporariamente suspensa) anunciaram hoje (6) que haverá uma nova rodada de negociações entre o bloco e a União Europeia para tratar de um possível acordo de livre comércio. A reunião será em Montevidéu, no Uruguai, na próxima semana.

Participaram da reunião, os chanceleres Aloysio Nunes Ferreira (Brasil), Rodolfo Nóvoa (Uruguai), Jorge Faurie (Argentina) e Luis Alberto Castiglioni (Paraguai).

O chanceler uruguaio, Rodolfo Nóvoa, disse que a expectativa é que as negociações sejam concluídas até março de 2019. O prazo, segundo ele, corresponde a uma "janela de oportunidade" antes das mudanças previstas no Parlamento Europeu.

Nóvoa fez a análise após a primeira etapa da reunião no Palácio do Itamaraty. As conversas irão até o fim da tarde.

O Mercosul e a UE discutem, desde 1999, um amplo acordo de associação, incluindo o tratado de livre comércio, embora as negociações tenham ficado completamente estagnadas entre 2004 e 2010 e só tenham sido retomadas em 2016.

Há divergências em pontos referentes à indústria automobilística e ao acesso aos mercados de produtos como a carne bovina, o açúcar e os produtos lácteos.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaBrasilComércio exteriorMercosulParaguaiUnião EuropeiaUruguai

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto