Economia

Mercado prevê queda no dólar e aumento de investimentos estrangeiros

Produção industrial, no entanto, deve crescer menos que o esperado anteriormente

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h43.

A previsão dos analistas para o dólar no final de 2006 é de queda. Isso é o que mostra o relatório divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (7/8). Segundo o estudo, a expectativa dos especialistas é de que a moeda americana feche o ano a 2,20 reais. Há uma semana, a projeção era de 2,23 reais.  

Quanto aos investimentos estrangeiros, o mercado mostra-se otimista. A previsão é de entrada de 15,5 bilhões de dólares este ano, 500 milhões de dólares a mais que o previsto há uma semana. As projeções para a balança comercial também melhoraram, passando de 40 bilhões de dólares de superávit na última semana para 40,05 bilhões de dólares hoje.

A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), entretanto, manteve-se, pela nona semana consecutiva, em 3,6%. Os analistas ouvidos pelo Banco Central acreditam que a expansão da produção industrial deverá ser menor que o esperado e revisaram suas posições para baixo, passando de 4,15% na semana passada para 4% essa semana. Há um mês, a perspectiva era de 4,21% de crescimento. A projeção pode ter sido influenciada pela divulgação, na última sexta-feira, da pesquisa de produção industrial feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que destacou a desaceleração no ritmo de crescimento do setor.

gerente do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estados de São Paulo, André Rebelo, corrobora as projeçoes. Para ele, a indústria dificilmente crescerá 4% no ano, como era a previsão inicial  do mercado. "É humilhante um país como o Brasil crescer cerca de 3,5% ao ano enquanto os outros emergentes crescem 6%, 7%", diz.

Inflação

Os analistas mantiveram as projeções de inflação para 2006 nesta semana. Para o Índice Nacional de Preços aos Consumidor Amplo (IPCA), a expectativa é de que termine o ano a 3,74%. O IPCA é utilizado como referência para as metas voluntárias de controle da inflação.

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