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Meirelles diz que vai reforçar o papel do BNDES

O ministro da Fazenda reconheceu que o potencial de crescimento do Brasil caiu, em relação ao que era alguns anos atrás

Henrique Meirelles: "O banco é uma prioridade para o desenvolvimento e continuará sendo", completou o ministro (Ueslei Marcelino / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2016 às 16h33.

Rio - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , defendeu nesta segunda-feira, 30, a devolução de R$ 100 bilhões da dívida do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) para o Tesouro Nacional, medida anunciada na semana passada.

A devolução, segundo ele, não reduzirá a importância do banco.

"Vamos reforçar o papel do BNDES", disse Meirelles, em palestra durante almoço na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

"O banco é uma prioridade para o desenvolvimento e continuará sendo", completou o ministro, ressaltando que os R$ 100 bilhões são equivalentes a 19% do total repassado pelo Tesouro ao banco.

Capacidade ociosa

O ministro da Fazenda reconheceu que o potencial de crescimento do Brasil caiu, em relação ao que era alguns anos atrás. No entanto, ele frisou que uma economia que registra dois anos de recessão possui muita capacidade ociosa.

Dessa forma, a recuperação "pode ser até mais rápida do que está sendo previsto. Mas isso nós vamos ver", afirmou Meirelles.

O ministro lembrou que o governo já anunciou algumas medidas importantes, como concessões, privatizações e repatriação de recursos no exterior. Os detalhes serão divulgados mais adiante.

Dívida dos Estados

Segundo Meirelles, também está em estudo no governo uma solução para a dívida dos Estados.

"Certamente, vamos enfrentar a questão da dívida dos Estados. Estamos em Brasília hoje trabalhando nisso", declarou. "Não estamos aqui para prometer. Estamos aqui para resolver problema e fazer avançar a economia brasileira", acrescentou.

A equipe econômica trabalha com o objetivo de criar condições macroeconômicas para que todos possam trabalhar, produzir e fazer o País crescer, disse Meirelles.

"A ideia é realismo, objetividade, botar a economia para funcionar na sua plena capacidade", resumiu. "Temos que ter consciência de que tem muito trabalho a fazer", completou Meirelles.

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Rio - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , defendeu nesta segunda-feira, 30, a devolução de R$ 100 bilhões da dívida do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) para o Tesouro Nacional, medida anunciada na semana passada.

A devolução, segundo ele, não reduzirá a importância do banco.

"Vamos reforçar o papel do BNDES", disse Meirelles, em palestra durante almoço na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

"O banco é uma prioridade para o desenvolvimento e continuará sendo", completou o ministro, ressaltando que os R$ 100 bilhões são equivalentes a 19% do total repassado pelo Tesouro ao banco.

Capacidade ociosa

O ministro da Fazenda reconheceu que o potencial de crescimento do Brasil caiu, em relação ao que era alguns anos atrás. No entanto, ele frisou que uma economia que registra dois anos de recessão possui muita capacidade ociosa.

Dessa forma, a recuperação "pode ser até mais rápida do que está sendo previsto. Mas isso nós vamos ver", afirmou Meirelles.

O ministro lembrou que o governo já anunciou algumas medidas importantes, como concessões, privatizações e repatriação de recursos no exterior. Os detalhes serão divulgados mais adiante.

Dívida dos Estados

Segundo Meirelles, também está em estudo no governo uma solução para a dívida dos Estados.

"Certamente, vamos enfrentar a questão da dívida dos Estados. Estamos em Brasília hoje trabalhando nisso", declarou. "Não estamos aqui para prometer. Estamos aqui para resolver problema e fazer avançar a economia brasileira", acrescentou.

A equipe econômica trabalha com o objetivo de criar condições macroeconômicas para que todos possam trabalhar, produzir e fazer o País crescer, disse Meirelles.

"A ideia é realismo, objetividade, botar a economia para funcionar na sua plena capacidade", resumiu. "Temos que ter consciência de que tem muito trabalho a fazer", completou Meirelles.

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