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Meirelles: Brasil criou bases para crescer em média 3,5% a 4% por anos

O ministro da Fazendo disse em evento que o Brasil não só saiu da maior crise de sua história como criou as bases para crescer por anos

Meirelles: o ministro disse que o Brasil vai entrar 2019 crescendo (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de março de 2018 às 16h04.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , disse que é necessário manter as reformas estruturais na economia brasileira e que isso elevará as taxas de crescimento do País.

Durante discurso na abertura da 49ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Meirelles disse que o Brasil não só saiu da maior crise de sua história como criou as bases para crescer por anos. "Não ficaria surpreso se crescermos em média 3,5% a 4% nos próximos anos", completou.

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Meirelles citou dados de investimentos e consumo para mostrar tendência de crescimento da economia e lembrou que a política monetária do Banco Central tem um impacto importante na economia, responsável por fazer com que o País tenha a menor inflação desde 1998.

O ministro relembrou a previsão de crescimento de 3% em 2018 e disse que o Brasil vai entrar 2019 crescendo. Disse que o presidente Michel Temer lançou uma série de medidas que ainda surtirão efeito.

Meirelles afirmou que o Brasil foi elogiado na reunião de ministros da Fazenda e presidentes do Banco Central do G20, nesta semana em Buenos Aires, como um exemplo de país que está fazendo reformas e pela recuperação rápida de sua economia. "Ouvi na reunião que o Brasil até dois anos atrás era fonte de preocupação, e hoje é fator de estabilidade", completou. O ministro disse ainda que, na reunião, o presidente da Argentina, Maurício Macri, cumprimentou o Brasil por ter saído rapidamente da crise, o que é muito importante para a economia do país vizinho

Protecionismo

Meirelles disse ainda que a adoção de medidas protecionistas pelos Estados Unidos, como a sobretaxa na importação de aço, abre uma oportunidade para que o Brasil intensifique conversas com outros países, como os da União Europeia e países da região do Oceano Pacífico.

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