Economia

Meios de comunicação da Grécia anunciam greve antes de protestos

Jornais, rádios e televisões estão antecipando a adesão à greve geral, marcada para amanhã, para poderem cobrir os protestos

Grécia: portais de notícias, televisões e rádios deixaram de divulgar informações durante o dia (Kostas Tsironis/Bloomberg)

Grécia: portais de notícias, televisões e rádios deixaram de divulgar informações durante o dia (Kostas Tsironis/Bloomberg)

E

EFE

Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 07h47.

Última atualização em 7 de dezembro de 2016 às 16h01.

Atenas - Os veículos de imprensa da Grécia começaram na manhã desta quarta-feira uma greve de 24 horas para protestar contra as demissões e corte dos direitos trabalhistas.

O ato faz parte da greve geral convocada para amanhã pelos principais sindicatos do país, a terceira neste ano.

Jornais, rádios e televisões optaram por antecipar seu protesto para poder informar amanhã do curso da greve.

Desde as seis da manhã e durante as próximas 24 horas, os portais de notícias, televisões e rádios deixaram de divulgar informações, enquanto os jornais não vão circular amanhã.

A greve ocorre em um período em que o governo do primeiro-ministro grego Alexis Tsipras e representantes dos credores negociam uma reforma trabalhista crucial para concluir a avaliação do pacote de resgate do país com pontos de vista completamente opostos.

O governo quer restaurar os convênios coletivos, eliminados em 2012 dentro do pacote de resgate da Grécia, e cujo restabelecimento foi uma das principais promessas de Tsipras nas eleições de 2015.

Além disso, a Grécia não aceita as exigências dos credores de liberar as demissões coletivas e a restrição do direito à greve.

As instituições credoras, por sua vez, rejeitam o restabelecimento dos convênios coletivos até que termine o atual programa de resgate do país.

Acompanhe tudo sobre:GréciaGreves

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação