Economia

Marinho: Economia com mudanças previdenciárias passa de R$1 tri em 10 anos

Segundo o secretário, além dos R$ 800 bi da reforma aprovada pelo Senado, pelo menos mais R$ 270 bi serão economizados com outras propostas

Marinho: secretário ressaltou que após a Previdência, outras mudanças serão feitas nas regras previdenciárias (Edu Andrade/Ascom/ME/Flickr)

Marinho: secretário ressaltou que após a Previdência, outras mudanças serão feitas nas regras previdenciárias (Edu Andrade/Ascom/ME/Flickr)

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Reuters

Publicado em 24 de outubro de 2019 às 10h00.

Última atualização em 24 de outubro de 2019 às 10h01.

Rio de Janeiro — O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou nesta quinta-feira que o impacto fiscal da reforma da Previdência supera a marca de 1 trilhão de reais em uma década, uma vez que outras medidas previdenciárias já foram aprovadas ou serão em breve após a aprovação da proposta principal.

Segundo Marinho, além dos 800 bilhões de reais da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência aprovada pelo Senado na quarta-feira, pelo menos outros 270 bilhões de reais serão economizados em 10 anos devido a outros projetos, como o que combate fraudes no sistema previdenciário.

"O impacto fiscal não é apenas de 800 bilhões, já passa de 1 trilhão", disse Marinho em entrevista à Globonews. "Então o sarrafo que foi estabelecido pelo nosso ministro Paulo Guedes foi ultrapassado".

Originalmente, somente a PEC da Previdência enviada pelo governo previa um impacto positivo de 1,237 trilhão de reais em uma década, mas o texto foi desidratado tanto na Câmara quanto no Senado.

O secretário não incluiu na conta a chamada PEC Paralela da Previdência, que incluiria Estados e municípios na reestruturação previdenciária.

Marinho também afirmou que o governo vai anunciar medidas no início de setembro para acelerar a reinserção de jovens no mercado de trabalho, como parte de um pacote para estimular a empregabilidade no país.

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