'Segurobras' atua em imprevisto de concessões, diz Mantega
Segundo o ministro, agência deverá participar com uma parte das garantias nos projetos de infraestrutura
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2013 às 13h09.
São Paulo - A Agência Brasileira de Garantias (ABGF), apelidada de Segurobras, deverá participar com uma parte das garantias nos projetos de infraestrutura , segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega . "A ABGF vai participar da parte que a gente chama de imprevistos. Há uma previsão de custos que estão segurados. Ela entrará dando a parte de algo que não está previsto", disse nesta quinta-feira, 12, em entrevista à imprensa, após participar de reunião com representantes de principais bancos do País.
O imprevisível, conforme Mantega, é um "risco". Ele explicou que, em uma obra estimada em R$ 5 bilhões, se custar R$ 6 bilhões, as garantias estão estabelecidas e a diferença é aonde entrará a ABGF.
Conforme o ministro, atrasos de licenças para as obras estão na lista dos riscos imprevisíveis. "Mas as licenças têm saído de forma relativamente rápida", acrescentou.
A ABGF foi instalada na última semana de agosto. Com sede em Brasília e capital inicial de R$ 50 milhões, a agência vai gerir, entre outros, dois grandes fundos: um para o financiamento de infraestrutura (FGIE), com recursos de até R$ 11 bilhões, e outro para comércio exterior (FGCE), com capital de até R$ 14 bilhões.
Pelos cálculos de Mantega, as concessões rodoviárias devem envolver R$ 50 bilhões em investimentos. "Dezoito meses depois que começar a operação, o concessionário receberá pedágio. As condições são muito atrativas", comentou. "Os financiamentos devem cobrir até 70% do montante total", destacou. "O concessionário escolherá o consórcio de bancos para viabilizar o financiamento", disse.
O ministro informou que os investimentos em dois trechos das rodovias BR-050 e BR-062, que serão leiloados na próxima quarta-feira, 18, deverão atingir cerca de R$ 5,3 bilhões.
São Paulo - A Agência Brasileira de Garantias (ABGF), apelidada de Segurobras, deverá participar com uma parte das garantias nos projetos de infraestrutura , segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega . "A ABGF vai participar da parte que a gente chama de imprevistos. Há uma previsão de custos que estão segurados. Ela entrará dando a parte de algo que não está previsto", disse nesta quinta-feira, 12, em entrevista à imprensa, após participar de reunião com representantes de principais bancos do País.
O imprevisível, conforme Mantega, é um "risco". Ele explicou que, em uma obra estimada em R$ 5 bilhões, se custar R$ 6 bilhões, as garantias estão estabelecidas e a diferença é aonde entrará a ABGF.
Conforme o ministro, atrasos de licenças para as obras estão na lista dos riscos imprevisíveis. "Mas as licenças têm saído de forma relativamente rápida", acrescentou.
A ABGF foi instalada na última semana de agosto. Com sede em Brasília e capital inicial de R$ 50 milhões, a agência vai gerir, entre outros, dois grandes fundos: um para o financiamento de infraestrutura (FGIE), com recursos de até R$ 11 bilhões, e outro para comércio exterior (FGCE), com capital de até R$ 14 bilhões.
Pelos cálculos de Mantega, as concessões rodoviárias devem envolver R$ 50 bilhões em investimentos. "Dezoito meses depois que começar a operação, o concessionário receberá pedágio. As condições são muito atrativas", comentou. "Os financiamentos devem cobrir até 70% do montante total", destacou. "O concessionário escolherá o consórcio de bancos para viabilizar o financiamento", disse.
O ministro informou que os investimentos em dois trechos das rodovias BR-050 e BR-062, que serão leiloados na próxima quarta-feira, 18, deverão atingir cerca de R$ 5,3 bilhões.