Mantega falará sobre poupança hoje, diz Dilma
Na saída da cerimônia de posse do novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, a presidente Dilma Rousseff evitou comentar o assunto com a imprensa
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2012 às 12h38.
Brasília e São Paulo - Na saída da cerimônia de posse do novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, a presidente Dilma Rousseff foi questionada sobre o anúncio de mudanças na caderneta de poupança , mas evitou comentar o assunto com a imprensa. Justificou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falará sobre o tema durante a tarde desta quinta-feira. "Não vou falar agora. O Guido vai falar de tarde", afirmou a presidente. O governo estuda alterar a forma de rendimento da poupança em decorrência da queda dos juros.
Em São Paulo, em entrevista sobre o balanço do Banco do Brasil, o vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do banco, Ivan Monteiro, disse que a mudança na remuneração da rentabilidade da caderneta de poupança é natural e não deve ser olhada isoladamente. "O governo quer criar um ambiente favorável para o crescimento da economia e a mudança da poupança está, neste contexto, para ser um fator a contribuir para este ambiente", avalia o executivo.
O banco promete anunciar na próxima semana mudanças nas taxas de administração de seus fundos de investimento. O temor do governo era de que a caderneta, se não sofresse mudanças em sua rentabilidade, passasse a atrair recursos dos fundos, que ficaram com o rendimento comprometido em meio à queda da Selic.
Brasília e São Paulo - Na saída da cerimônia de posse do novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, a presidente Dilma Rousseff foi questionada sobre o anúncio de mudanças na caderneta de poupança , mas evitou comentar o assunto com a imprensa. Justificou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falará sobre o tema durante a tarde desta quinta-feira. "Não vou falar agora. O Guido vai falar de tarde", afirmou a presidente. O governo estuda alterar a forma de rendimento da poupança em decorrência da queda dos juros.
Em São Paulo, em entrevista sobre o balanço do Banco do Brasil, o vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do banco, Ivan Monteiro, disse que a mudança na remuneração da rentabilidade da caderneta de poupança é natural e não deve ser olhada isoladamente. "O governo quer criar um ambiente favorável para o crescimento da economia e a mudança da poupança está, neste contexto, para ser um fator a contribuir para este ambiente", avalia o executivo.
O banco promete anunciar na próxima semana mudanças nas taxas de administração de seus fundos de investimento. O temor do governo era de que a caderneta, se não sofresse mudanças em sua rentabilidade, passasse a atrair recursos dos fundos, que ficaram com o rendimento comprometido em meio à queda da Selic.