Mantega: crédito não poderá crescer como no passado
Segundo o ministro, a oferta de crédito no Brasil não poderá crescer como no passado, para não recair em risco de elevado endividamento
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2011 às 15h22.
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse hoje que, daqui para frente, a oferta de crédito no Brasil não poderá crescer como no passado, para não recair em risco de elevado endividamento. "Temos de calibrar, para que a população não se endivide", disse ele durante audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara. "O crédito cresceu, mas não chega a ser um problema. Não temos risco de bolha em nenhum setor".
Segundo o ministro, a dívida das famílias também aumentou nos últimos anos. "Na verdade, subiu porque não tinha crédito no passado e tínhamos de corrigir isso tudo", explicou. Mantega ressaltou que o governo tomou cuidado para que o País não sofresse como a Espanha. "Vou parar de falar, a situação já está suficientemente complicada na Espanha para eu dar opinião", disse, acrescentando que, no caso brasileiro, não há subprime. "Nós cuidamos dessa bolha. Agora abriu-se a possibilidade de crédito, mas a população tem emprego".
Mantega disse também que é preciso levar os juros brasileiros ao mesmo patamar das taxas internacionais. "Metade dos juros hoje é por conta do custo das reservas brasileiras."
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse hoje que, daqui para frente, a oferta de crédito no Brasil não poderá crescer como no passado, para não recair em risco de elevado endividamento. "Temos de calibrar, para que a população não se endivide", disse ele durante audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara. "O crédito cresceu, mas não chega a ser um problema. Não temos risco de bolha em nenhum setor".
Segundo o ministro, a dívida das famílias também aumentou nos últimos anos. "Na verdade, subiu porque não tinha crédito no passado e tínhamos de corrigir isso tudo", explicou. Mantega ressaltou que o governo tomou cuidado para que o País não sofresse como a Espanha. "Vou parar de falar, a situação já está suficientemente complicada na Espanha para eu dar opinião", disse, acrescentando que, no caso brasileiro, não há subprime. "Nós cuidamos dessa bolha. Agora abriu-se a possibilidade de crédito, mas a população tem emprego".
Mantega disse também que é preciso levar os juros brasileiros ao mesmo patamar das taxas internacionais. "Metade dos juros hoje é por conta do custo das reservas brasileiras."