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Maiores exportadores da Ásia criticam tarifas dos EUA

O Japão disse que o movimento terá um "grande impacto" nos laços bilaterais dos países, enquanto a China disse que se opôs firmemente à decisão

Trump: avançou na quinta-feira com a imposição de tarifas de 25 por cento sobre as importações de aço e de 10 por cento para o alumínio (Alex Wong/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 9 de março de 2018 às 13h37.

Tóquio - As principais nações asiáticas reagiram duramente nesta sexta-feira à decisão do presidente dos Estados Unidos , Donald Trump , de impor tarifas sobre as importações de aço e alumínio, alertando para danos às relações em meio a exigências de retaliação da indústria.

O Japão disse que o movimento terá um "grande impacto" nos laços bilaterais dos países, enquanto a China disse que se opôs firmemente à decisão e a Coreia do Sul afirmou que pode entrar com uma reclamação na Organização Mundial do Comércio (OMC).

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Trump avançou na quinta-feira com a imposição de tarifas de 25 por cento sobre as importações de aço e de 10 por cento para o alumínio, embora tenha anunciado isenções para o Canadá e o México, e disse que exceções também poderiam ser feitas para outros aliados.

A China, que produz metade do aço no mundo, avaliará os danos causados ​​pela decisão dos EUA e "defenderá firmemente seus direitos e interesses legítimos", disse o Ministério do Comércio do país.

As tarifas vão "impactar seriamente a ordem normal do comércio internacional", disse o ministério.

O Japão e a Coreia do Sul disseram que também pedirão para entrar como exceção. A Coreia do Sul, importante aliado asiático de Washington, é o terceiro maior exportador de aço para os EUA, depois do Canadá e do Brasil.

Os EUA são o maior importador mundial de aço, tendo comprado 35 milhões de toneladas em 2017. Desse volume, Coreia do Sul, Japão, China e Índia responderam por 6,6 milhões de toneladas.

 

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