Economia

Maia diz que "pode tentar votar" TLP hoje ou amanhã na Câmara

A proposta de criação da Taxa de Longo Prazo (TLP) foi aprovada no início da tarde de hoje (23) em uma comissão mista do Congresso Nacional

Rodrigo Maia: o deputado ressaltou que a proposta ainda não chegou à Casa (Ueslei Marcelino/Reuters)

Rodrigo Maia: o deputado ressaltou que a proposta ainda não chegou à Casa (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de agosto de 2017 às 17h54.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira, 23, que "pode tentar votar" a Medida Provisória (MP) 777, que cria uma nova taxa de juros - a TLP - para balizar os empréstimos do BNDES, entre esta quarta, 23, e quinta-feira, 24, dia em que geralmente o quórum é baixo na Casa.

Em rápida conversa com jornalistas, ele ressaltou que a proposta ainda não chegou à Casa.

Como mostrou mais cedo o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, a proposta de criação da Taxa de Longo Prazo (TLP) - uma iniciativa da equipe econômica, em projeto de autoria da Presidência da República - foi aprovada no início da tarde desta quarta-feira, por 17 votos a 6, em uma comissão mista do Congresso Nacional, mas ainda não foi remetida à Câmara.

Somente após ser protocolada na Casa, a matéria poderá ser incluída na pauta do plenário. Mas a decisão de quando pautar apreciação da MP é de exclusividade do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Na terça-feira, 222, Maia disse a interlocutores que não pretendia pautar a matéria no plenário nesta quarta, por causa da votação da reforma política, tema de grande interesse dos políticos.

O governo corre contra o tempo para votar o mais rápido possível a MP, que enfrenta forte resistência da oposição e até de parlamentares da base aliada, como o senador José Serra (PSDB-SP), ex-ministro das Relações Exteriores do governo Temer.

Após passar pelo plenário da Câmara, a matéria ainda precisa ser votada no Senado até 7 de setembro, para evitar a caducidade da proposta.

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