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Macri reconhece que crescimento econômico da Argentina vai diminuir

Presidente da Argentina disse que, com a "tempestade econômica" que fez inflação disparar, reduzir o índice continua como "absoluta prioridade"

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Mauricio Macri: "Não podemos pagar mais impostos" (Alex Wong/Getty Images)

Mauricio Macri: "Não podemos pagar mais impostos" (Alex Wong/Getty Images)

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EFE

Publicado em 18 de julho de 2018 às, 19h19.

Última atualização em 18 de julho de 2018 às, 19h49.

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, admitiu nesta quarta-feira que, após as dificuldades dos últimos meses, o crescimento econômico do país será menor, embora tenha garantido que será retomado no ano que vem.

Em entrevista coletiva na residência de Olivos, perto de Buenos Aires, Macri disse que, apesar da "tempestade econômica" que fez a inflação disparar nos últimos meses, reduzir o índice continua como "absoluta prioridade" de seu governo.

As atuais projeções indicam que a Argentina vai fechar o ano com uma inflação de 30%, mas Macri mostrou confiança de que pode fazer o índice diminuir mais de dez pontos percentuais em 2019. Para 2020, o presidente acredita que a taxa estará "mais perto de um dígito".

Macri afirmou que a origem da inflação está em um "Estado que gasta muito mais do que recebe de impostos" e, embora não tenha revelado um plano para controlar o déficit público, descartou uma alta da pressão sobre as contas do governo.

"Não podemos pagar mais impostos", frisou o presidente argentino.

A inflação é, nas palavras de Macri, um "grande problema" que impede a chegada dos investimentos, já que há "muitas companhias mundiais" interessadas em chegar ao país, mas que "não trabalham em países com inflação".

Por isso, Macri destacou a importância de conseguir um acordo parlamentar para o orçamento de 2019, que pretende fechar com um ajuste que reduza até 1,3% o déficit fiscal, o que "aproximaria muitíssimo" a Argentina de uma inflação menor e tornaria o país "muita mais forte frente a qualquer tempestade que aconteça no mundo".

O presidente argentino também negou que o governo pressione em baixa as negociações salariais, ao afirmar que "seguem sendo absolutamente livres", e comentou que "cada setor na sua realidade irá se acomodando", levando em conta o avanço dos preços.

Quanto aos trabalhadores públicos, Macri disse que os ajustes de salários pela inflação "estarão limitados pelos recursos" dos quais disponham as distintas administrações.

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