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Longa distância fatura mais em 2001

De acordo com o estudo Brazil Long Distance Telephony Market, da International Data Corporation (IDC) do Brasil, o mercado de telefonia de longa distância nacional gerou uma receita de 12 bilhões de reais em 2001, contra 10,2 bilhões faturados em 2000. O crescimento foi de 18%. O mercado de longa distância -- que este ano […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h46.

De acordo com o estudo Brazil Long Distance Telephony Market, da International Data Corporation (IDC) do Brasil, o mercado de telefonia de longa distância nacional gerou uma receita de 12 bilhões de reais em 2001, contra 10,2 bilhões faturados em 2000. O crescimento foi de 18%.

O mercado de longa distância -- que este ano deixou de ser privilégio da Embratel e da Intelig -- é composto por duas vertentes: ligações interurbanas (DDD) e internacionais (DDI). Do total arrecadado pelas empresas em 2001, 88% foi resultado de chamadas DDD e 12%, DDI.

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Segundo João Bustamante, analista sênior de telecomunicações, o crescimento das receitas com os serviços de voz de longa distância ainda apresentarão um leve crescimento anual até 2005. Esta curva de crescimento vem sendo estimulada, principalmente, pela queda dos preços das tarifas e pelo lançamento de diversos planos alternativos. A entrada de novas operadoras oferecendo este serviço irá intensificar a guerra de promoções e deve provocar o aumento da utilização deste serviço.

A expansão do mercado de longa distância, entretanto, deve desencadear mudanças na participação das empresas de telefonia no mercado. Embratel e Intelig devem perder mercado para novas empresas, como a Telemar e a Telefônica. Essas operadoras entram na competição nacional levando clientes que já estão acostumados a discar os códigos 31 (da Telemar) e 15 (da Telefônica) quando fazem um interurbano.

O peso destes usuários no mercado de longa distância nacionais pode ser medido por outros dados do levantamento do IDC: em 2001, cerca de 38% do total do tráfego de longa distância nacional foi gerado no estado de São Paulo, onde atua a Telefônica, e 33% nos 16 estados onde opera a Telemar.

Ao longo de 2001, o segmento nacional da telefonia de longa distância registrou um total de 41 bilhões de minutos trafegados -- sendo 65% referentes ao segmento corporativo e 35% ao de usuários residenciais. A partir de 2005, diz o IDC, a receita gerada pela longa distância deverá ter crescimento vegetativo. Pelo menos esta é a atual situação do mercado de longa distância americano -- mais maduro que o brasileiro --, em que grande parte do tráfego corporativo já está migrando para as redes privadas de comunicação de dados, reduzindo assim, as receitas geradas com a telefonia.

"Esta também será uma tendência no Brasil", afirma João Bustamante, analista do IDC. Segundo ele, as perspectivas de evolução das receitas totais de longa distância nos Estados Unidos de 2000 a 2005 indicam uma queda média de -4,1% ao ano.

No Brasil, as grandes empresas começam a dar sinais da migração de seus serviços de voz para as redes privadas de dados. O IDC acredita que este movimento deverá ser intensificado a partir do segundo semestre de 2003.

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