Economia

Levy diz que não é Judas, nem Cristo, mas São Cristóvão

Ministro da Fazenda já foi comparado à Jesus Cristo e à Judas devido às novas políticas econômicas implantadas


	"Agora é São Cristóvão, que é dos transportes, hoje é dia de São Cristóvão, dia da infraestrutura", disse Joaquim Levy
 (Lula Marques)

"Agora é São Cristóvão, que é dos transportes, hoje é dia de São Cristóvão, dia da infraestrutura", disse Joaquim Levy (Lula Marques)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2015 às 11h54.

Brasília - Nos últimos dois dias, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi comparado à Jesus Cristo e à Judas Iscariotes. Mas ontem, quando questionado sobre os dois personagens bíblicos - e antagônicos -, Levy afirmou que não era nem um, nem outro, mas sim São Cristovão.

"Agora é São Cristóvão, que é dos transportes, hoje é dia de São Cristóvão, dia da infraestrutura", disse Levy, após participar da cerimônia do governo que anunciou a concessão de quase R$ 200 bilhões em obras de infraestrutura ao setor privado.

A primeira comparação foi feita pela presidente Dilma Rousseff. Em entrevista exclusiva concedida ao jornal O Estado de S. Paulo, Dilma defendeu Levy das críticas, principalmente feitas pelo PT, dizendo ser injusto e errado tratar o ministro como "Judas".

A segunda comparação veio por meio do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Questionado sobre a declaração de Dilma, Temer afirmou que Levy não deveria mesmo ser tratado como Judas, mas como Jesus Cristo.

"Ele tem de ser tratado como Cristo, que sofreu muito, foi crucificado, mas teve uma vitória extraordinária e que deixou um exemplo magnífico e extraordinário para todo o mundo", disse Temer.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaInfraestruturaJoaquim LevyReligião

Mais de Economia

Índia se torna a nova aposta de crescimento para gigantes de bens de consumo. E a China?

Inflação de julho acelera e sobe 0,38%; IPCA acumulado de 12 meses chega a 4,50%

TRF-1 autoriza Comissão de Ética da Presidência a retomar apuração sobre Campos Neto

Governo bloqueia R$ 1,7 bi do Farmácia Popular e R$ 580 milhões do Auxílio Gás

Mais na Exame