Economia

Levy discute mudanças no Carf e melhoria de infraestrutura

Governo está fazendo consultas a todos os setores da sociedade brasileira visando a receber propostas


	O ministro da Fazenda, Joaquim Levy: segundo ele, a reestruturação tem deixado o setor desconfiado sobre a situação do órgão no futuro
 (Valter Campanato/ABr)

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy: segundo ele, a reestruturação tem deixado o setor desconfiado sobre a situação do órgão no futuro (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 10h32.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, está reunido, na manhã de hoje (27), com dirigentes do setor produtivo, para discutir, entre outros assuntos, a melhoria da infraestrutura do país e a reestruturação do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

O governo está fazendo consultas a todos os setores da sociedade brasileira visando a receber propostas destinadas a aperfeiçoar as atividades do Carf, órgão ligado ao Ministério da Fazenda.

O Carf, o órgão responsável por julgar processos relacionados a atuações fiscais da Secretaria da Receita Federal, está com suas atividades suspensas desde que foi desencadeada, em 26 de março, a Operação Zelotes.

Ao chegar hoje ao Ministério da Fazenda, para participar da reunião com o ministro Levy, o presidente da Confederação Nacional do Comércio, Antonio Oliveria Santos, disse estar  preocupado com as mudanças que estão sendo propostas para o Carf – antigo Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda.

Segundo ele, a reestruturação tem deixado o setor desconfiado sobre a situação do órgão no futuro.  

“O Carf está passando por um processo de desmontagem, de ajustamento e todos nós temos uma expectativa muito grande. O Carf é um instrumento muito importante para os empresários”, destacou ao chegar ao encontro.

O presidente da CNC, disse ainda que o Carf está sendo relegado para um plano secundário, mudança que não oferece confiança aos empresários.  

“A exigência de dedicação exclusiva ao conselho e a limitação de uma remuneração - em torno de R$ 11 mil - é uma coisa que ninguém pode acreditar. Isso [não se resume à] precarização do trabalho [dos integrantes do Carf, isso] é a precarização da parte mais importante da política de nossa economia”, reclamou.

Participam da reunião com Joaquim Levy os presidentes das confederações da Indústria (CNI), Robson Andrade, do Comércio (CNC), Antonio Oliveira Santos, dos Transportes (CNT), Clésio Andrade, e da Agricultura, João Martins da Silva.

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