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Levantamento do BC mostra recuo do juro médio em maio

A redução do custo do crédito em maio é liderada pelas operações voltadas às pessoas físicas

Informação é do Banco Central (Divulgação/Banco Central)
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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2012 às 14h12.

Brasília - Os juros continuam em movimento de queda no mês de maio, segundo o Banco Central (BC). Dados preliminares divulgados nesta sexta-feira mostram que o juro médio cobrado pelos bancos nas operações livres, aquelas onde o crédito não tem destinação de uso específica, recuou 1,6 ponto porcentual neste mês, para 33,7%, até o dia 14.

A redução do custo do crédito em maio é liderada pelas operações voltadas às pessoas físicas. Aqui, a taxa média baixou 2 pontos porcentuais, para 40,1% ao ano. Nos financiamentos a empresas a taxa caiu 0,9 ponto, para 25,4% ao ano.

O juro menor em maio é resultado principalmente do corte das margens dos bancos cobradas nas operações de crédito. O chamado spread bancário. Na média do mercado, o spread caiu 1,1 ponto porcentual em maio na comparação com abril. Também aqui a redução foi liderada pelos financiamentos às pessoas físicas, com queda de 1,4 ponto. No crédito às empresas, o spread ficou 0,6 ponto menor.

O dados do BC sobre juro relativos a maio dão sinais de que a taxa média de juros pode atingir, no final do mês, o menor patamar da série histórica, iniciada em junho de 2000. A taxa média do crédito livre está em 33,7% ao ano, considerando-se o levantamento feito até o dia 14. Se ficar nesse patamar ou recuar até o fim do mês, será a menor da série, ultrapassando o piso atual de 33,8% ao ano para fim de período, alcançado em dezembro de 2007.

Para pessoa física, a taxa média recuou para 40,1% ao ano na parcial, ainda acima do piso de 39,1% ao ano, de novembro de 2003. Para as empresas, está em 25,4% em maio, acima do piso de 22,9% ao ano, de dezembro de 2007. Os dois recordes de baixa se referem a taxas para o final dos respectivos meses.

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, considerou que, embora as taxas não estejam muito distantes dos pisos históricos, já houve momentos em que estiveram até mais próximas, mas não romperam essas barreiras.

Sobre a queda no volume de concessões às pessoas físicas em maio, de 4,1% até dia 14, em relação ao mesmo número de dias úteis de abril, Maciel avaliou que isso reflete a sazonalidade do período, pois é um comportamento verificado todos os anos.

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Brasília - Os juros continuam em movimento de queda no mês de maio, segundo o Banco Central (BC). Dados preliminares divulgados nesta sexta-feira mostram que o juro médio cobrado pelos bancos nas operações livres, aquelas onde o crédito não tem destinação de uso específica, recuou 1,6 ponto porcentual neste mês, para 33,7%, até o dia 14.

A redução do custo do crédito em maio é liderada pelas operações voltadas às pessoas físicas. Aqui, a taxa média baixou 2 pontos porcentuais, para 40,1% ao ano. Nos financiamentos a empresas a taxa caiu 0,9 ponto, para 25,4% ao ano.

O juro menor em maio é resultado principalmente do corte das margens dos bancos cobradas nas operações de crédito. O chamado spread bancário. Na média do mercado, o spread caiu 1,1 ponto porcentual em maio na comparação com abril. Também aqui a redução foi liderada pelos financiamentos às pessoas físicas, com queda de 1,4 ponto. No crédito às empresas, o spread ficou 0,6 ponto menor.

O dados do BC sobre juro relativos a maio dão sinais de que a taxa média de juros pode atingir, no final do mês, o menor patamar da série histórica, iniciada em junho de 2000. A taxa média do crédito livre está em 33,7% ao ano, considerando-se o levantamento feito até o dia 14. Se ficar nesse patamar ou recuar até o fim do mês, será a menor da série, ultrapassando o piso atual de 33,8% ao ano para fim de período, alcançado em dezembro de 2007.

Para pessoa física, a taxa média recuou para 40,1% ao ano na parcial, ainda acima do piso de 39,1% ao ano, de novembro de 2003. Para as empresas, está em 25,4% em maio, acima do piso de 22,9% ao ano, de dezembro de 2007. Os dois recordes de baixa se referem a taxas para o final dos respectivos meses.

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, considerou que, embora as taxas não estejam muito distantes dos pisos históricos, já houve momentos em que estiveram até mais próximas, mas não romperam essas barreiras.

Sobre a queda no volume de concessões às pessoas físicas em maio, de 4,1% até dia 14, em relação ao mesmo número de dias úteis de abril, Maciel avaliou que isso reflete a sazonalidade do período, pois é um comportamento verificado todos os anos.

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