Lagarde pede reformas estruturais na Europa
A presidente-gerente do FMI elogiou decisão do BCE em lançar plano de estímulo, mas pediu às autoridades que implementem reformas
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 14h58.
Washington - A presidente-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde , elogiou nesta quinta-feira a decisão do Banco Central Europeu de lançar um plano de estímulo para a zona do euro .
Lagarde, contudo, pediu às autoridades que implementem reformas consideradas necessárias pela instituição.
"É essencial que essa política flexível seja apoiada por amplas medidas políticas em outras áreas, sobretudo reformas estruturais destinadas a aumentar o potencial de crescimento", afirmou Lagarde em um comunicado em que elogiou o anúncio do BCE.
O BCE anunciou nesta quinta-feira a compra de até 60.000 euros de dívida pública e privada por mês entre março de 2015 e setembro de 2016 para evitar a deflação.
"A extensão prevista (do plano) do BCE contribuirá para reduzir o custo dos créditos na zona do euro (...) e vai reduzir o risco de um longo período de inflação baixa", avaliou.
O FMI pede há vários meses que o BCE tome medidas adicionais para sustentar a atividade econômica da zona do euro.
Na terça-feira, ao revisar suas previsões de crescimento mundial, o FMI considerou "muito lenta" a resposta europeia à crise.
Washington - A presidente-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde , elogiou nesta quinta-feira a decisão do Banco Central Europeu de lançar um plano de estímulo para a zona do euro .
Lagarde, contudo, pediu às autoridades que implementem reformas consideradas necessárias pela instituição.
"É essencial que essa política flexível seja apoiada por amplas medidas políticas em outras áreas, sobretudo reformas estruturais destinadas a aumentar o potencial de crescimento", afirmou Lagarde em um comunicado em que elogiou o anúncio do BCE.
O BCE anunciou nesta quinta-feira a compra de até 60.000 euros de dívida pública e privada por mês entre março de 2015 e setembro de 2016 para evitar a deflação.
"A extensão prevista (do plano) do BCE contribuirá para reduzir o custo dos créditos na zona do euro (...) e vai reduzir o risco de um longo período de inflação baixa", avaliou.
O FMI pede há vários meses que o BCE tome medidas adicionais para sustentar a atividade econômica da zona do euro.
Na terça-feira, ao revisar suas previsões de crescimento mundial, o FMI considerou "muito lenta" a resposta europeia à crise.