Lagarde nega negociações entre Espanha, Itália e FMI
A diretora desmentiu nesta quarta-feira que o organismo mundial negocie com Itália ou Espanha sobre a crise da dívida na Zona Euro, mas se disse aberta a pedidos de ajuda
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2012 às 09h09.
Berlim - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde, desmentiu nesta quarta-feira que o organismo mundial negocie com Itália ou Espanha sobre a crise da dívida na Zona Euro, mas se disse aberta a pedidos de ajuda.
"Não tivemos conversa nenhuma com Itália e Espanha para negociar problema algum. Escutei alguns rumores fabulosos (...). Posso dizer que não há plano semelhante a caminho", disse Lagarde em coletiva de imprensa na Cidade do México, onde realiza uma visita.
"Estamos prontos para ajudar, não apenas países da Zona Euro, mas também aqueles que estão sendo afetados de forma indireta", afirmou a diretora-gerente do FMI.
Lagarde aplaudiu por outro lado o anúncio, nesta quarta-feira, feito pelos maiores bancos centrais do mundo de prover fundos e fortalecer o sistema financeiro mundial diante da crise da Zona Euro.
"O FMI pode apenas dar boas-vindas a essas ações conjuntas. Quando os bancos centrais tomam, de forma decisiva, ações conjuntas, estas em geral acabam sendo extremamente eficientes, são bem recebidas pelos mercados e produzem os efeitos imediatos, e isso é o que estamos vendo", completou Lagarde.
Diversos analistas afirmaram, no entanto, que essas ações dão um breve respiro aos bancos, mas não resolvem o problema de fundo, que é a crise da dívida soberana, o que conseguiria frear a fuga de investimentos.
As principais bolsas mundiais fecharam nesta quarta-feira com fortes altas após a decisão dos bancos centrais de adotar medidas conjuntas para facilitar a liquidez aos bancos.
"Estou certo de que líderes europeus assim como outros líderes entenderão que é necessário haver uma solução urgente para a atual crise", disse Lagarde.
Estiveram presentes na coletiva o secretário mexicano da Fazenda (Finanças), José Antonio Meade, e o presidente do banco do México (central), Agustín Carstens.
Antes dessa coletiva de imprensa, Lagarde reuniu-se com o presidente mexicano, Felipe Calderón, com quem conversou sobre a crise financeira mundial, a economia mexicana e a presidência do México, durante 2012, do Grupo dos 20.
Lagarde visitou Lima antes de chegar ao México, onde discutiu nesta quarta-feira a "ambiciosa agenda do G-20" com o presidente Calderón e na quinta-feira prevê viajar ao Brasil.
Berlim - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde, desmentiu nesta quarta-feira que o organismo mundial negocie com Itália ou Espanha sobre a crise da dívida na Zona Euro, mas se disse aberta a pedidos de ajuda.
"Não tivemos conversa nenhuma com Itália e Espanha para negociar problema algum. Escutei alguns rumores fabulosos (...). Posso dizer que não há plano semelhante a caminho", disse Lagarde em coletiva de imprensa na Cidade do México, onde realiza uma visita.
"Estamos prontos para ajudar, não apenas países da Zona Euro, mas também aqueles que estão sendo afetados de forma indireta", afirmou a diretora-gerente do FMI.
Lagarde aplaudiu por outro lado o anúncio, nesta quarta-feira, feito pelos maiores bancos centrais do mundo de prover fundos e fortalecer o sistema financeiro mundial diante da crise da Zona Euro.
"O FMI pode apenas dar boas-vindas a essas ações conjuntas. Quando os bancos centrais tomam, de forma decisiva, ações conjuntas, estas em geral acabam sendo extremamente eficientes, são bem recebidas pelos mercados e produzem os efeitos imediatos, e isso é o que estamos vendo", completou Lagarde.
Diversos analistas afirmaram, no entanto, que essas ações dão um breve respiro aos bancos, mas não resolvem o problema de fundo, que é a crise da dívida soberana, o que conseguiria frear a fuga de investimentos.
As principais bolsas mundiais fecharam nesta quarta-feira com fortes altas após a decisão dos bancos centrais de adotar medidas conjuntas para facilitar a liquidez aos bancos.
"Estou certo de que líderes europeus assim como outros líderes entenderão que é necessário haver uma solução urgente para a atual crise", disse Lagarde.
Estiveram presentes na coletiva o secretário mexicano da Fazenda (Finanças), José Antonio Meade, e o presidente do banco do México (central), Agustín Carstens.
Antes dessa coletiva de imprensa, Lagarde reuniu-se com o presidente mexicano, Felipe Calderón, com quem conversou sobre a crise financeira mundial, a economia mexicana e a presidência do México, durante 2012, do Grupo dos 20.
Lagarde visitou Lima antes de chegar ao México, onde discutiu nesta quarta-feira a "ambiciosa agenda do G-20" com o presidente Calderón e na quinta-feira prevê viajar ao Brasil.