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Juros fecham em alta um dia após anúncio de medidas fiscais

Os juros futuros operaram em alta durante toda esta terça-feira, 15, depois de terem registrado queda significativa na véspera

Mercado: no final dos negócios no horário regular, no entanto, dólar e juros já abandonavam os patamares mais elevados do dia (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 17h54.

São Paulo - O "day after" do pacote fiscal anunciado pelo governo federal foi marcado pela frustração dos investidores diante das dificuldades a serem enfrentadas pelo Planalto na tentativa de evitar um novo rebaixamento do País.

Os juros futuros operaram em alta durante toda esta terça-feira, 15, depois de terem registrado queda significativa na véspera, quando o mercado recebia com certo otimismo a divulgação das medidas do governo.

Do total de R$ 64,9 bilhões a serem obtidos pelo governo por meio do pacote, R$ 32 bilhões referem-se à arrecadação com a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira ( CPMF ), a uma alíquota de 0,2% de todas as transações bancárias.

Mas a volta do "imposto do cheque", devido à sua impopularidade, é justamente o principal ponto de resistência no Congresso, onde a repercussão negativa foi imediata.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), manifestou-se ainda na segunda-feira, sinalizando que dificilmente o governo conseguiria aprovar a CPMF.

Hoje Cunha voltou a falar sobre a medida, ao dizer que o governo "não tem voto" no Congresso para aprovar o que depende dos parlamentares.

Ao se posicionar sobre o assunto, Cunha disse que "apoio do PMDB à presidente é uma coisa, mas apoio à CPMF é outra coisa". Com a fala de Cunha, dólar e juros aceleraram a alta com que operavam.

No final dos negócios no horário regular, no entanto, dólar e juros já abandonavam os patamares mais elevados do dia. Para isso, contribuiu a desvalorização da divisa americana no mercado internacional, além de uma realização de lucros (venda de moeda) por aqui.

No mercado futuro de juros, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2016 fechou com taxa de 14,355%, ante 14,350% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2017 fechou em 14,99%, de 14,93%; o DI para janeiro de 2019, 15,07%, de 15,03%. O contrato com vencimento em janeiro de 2021 tinha taxa de 14,96%, ante 14,95% no ajuste anterior.

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São Paulo - O "day after" do pacote fiscal anunciado pelo governo federal foi marcado pela frustração dos investidores diante das dificuldades a serem enfrentadas pelo Planalto na tentativa de evitar um novo rebaixamento do País.

Os juros futuros operaram em alta durante toda esta terça-feira, 15, depois de terem registrado queda significativa na véspera, quando o mercado recebia com certo otimismo a divulgação das medidas do governo.

Do total de R$ 64,9 bilhões a serem obtidos pelo governo por meio do pacote, R$ 32 bilhões referem-se à arrecadação com a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira ( CPMF ), a uma alíquota de 0,2% de todas as transações bancárias.

Mas a volta do "imposto do cheque", devido à sua impopularidade, é justamente o principal ponto de resistência no Congresso, onde a repercussão negativa foi imediata.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), manifestou-se ainda na segunda-feira, sinalizando que dificilmente o governo conseguiria aprovar a CPMF.

Hoje Cunha voltou a falar sobre a medida, ao dizer que o governo "não tem voto" no Congresso para aprovar o que depende dos parlamentares.

Ao se posicionar sobre o assunto, Cunha disse que "apoio do PMDB à presidente é uma coisa, mas apoio à CPMF é outra coisa". Com a fala de Cunha, dólar e juros aceleraram a alta com que operavam.

No final dos negócios no horário regular, no entanto, dólar e juros já abandonavam os patamares mais elevados do dia. Para isso, contribuiu a desvalorização da divisa americana no mercado internacional, além de uma realização de lucros (venda de moeda) por aqui.

No mercado futuro de juros, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2016 fechou com taxa de 14,355%, ante 14,350% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2017 fechou em 14,99%, de 14,93%; o DI para janeiro de 2019, 15,07%, de 15,03%. O contrato com vencimento em janeiro de 2021 tinha taxa de 14,96%, ante 14,95% no ajuste anterior.

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