Itaú vê Copom “voando em nível de cruzeiro” com Selic
Goldfajn diz que “dada a retomada apenas gradual da atividade econômica, acreditamos que o Banco Central manterá a Selic no patamar atual pelo menos até o final de 2013”
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2012 às 20h58.
São Paulo - “Voar em nível de cruzeiro” é uma expressão usada com certa frequência para descrever algo que entrou em uma fase de estabilidade, sem oscilações bruscas pela frente. É assim que o economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, vê a relação entre o Banco Central (BC) e a taxa Selic até o fim de 2013.
Segundo análise divulgada hoje pelo banco, cujo título menciona o tal “nível de cruzeiro”, o economista e sua equipe comentam que o sinal de manutenção dos juros “por um tempo suficientemente prolongado” revela a confiança do BC em um nível menor de juros reais, e também na necessidade de manter o estímulo para a economia.
Goldfajn diz, em relatório assinado junto com os economistas do Itaú Unibanco Caio Megale e Luka Barbosa, que, “dada a retomada apenas gradual da atividade econômica, acreditamos que o Banco Central manterá a taxa Selic no patamar atual pelo menos até o final de 2013”.
Os economistas acrescentam ainda que, caso ocorram significativas decepções na atividade econômica neste e nos próximos trimestres, a equipe do BC, liderada pelo presidente Alexandre Tombini (foto), pode optar por novos cortes na taxa Selic.
Taxa em 7,25% ao ano
O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (Copom) manteve a taxa de juros básica em 7,25% ao ano. A decisão foi unânime e em linha com as expectativas de mercado.
O comunicado que acompanhou a decisão foi igual ao da reunião anterior, no qual o Copom indicou que deve manter a taxa Selic estável por um período de tempo “suficientemente prolongado”.
Ao fim da reunião do Copom, o BC emitiu o seguinte comunicado: “Considerando o balanço de riscos para a inflação, a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear.”
São Paulo - “Voar em nível de cruzeiro” é uma expressão usada com certa frequência para descrever algo que entrou em uma fase de estabilidade, sem oscilações bruscas pela frente. É assim que o economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, vê a relação entre o Banco Central (BC) e a taxa Selic até o fim de 2013.
Segundo análise divulgada hoje pelo banco, cujo título menciona o tal “nível de cruzeiro”, o economista e sua equipe comentam que o sinal de manutenção dos juros “por um tempo suficientemente prolongado” revela a confiança do BC em um nível menor de juros reais, e também na necessidade de manter o estímulo para a economia.
Goldfajn diz, em relatório assinado junto com os economistas do Itaú Unibanco Caio Megale e Luka Barbosa, que, “dada a retomada apenas gradual da atividade econômica, acreditamos que o Banco Central manterá a taxa Selic no patamar atual pelo menos até o final de 2013”.
Os economistas acrescentam ainda que, caso ocorram significativas decepções na atividade econômica neste e nos próximos trimestres, a equipe do BC, liderada pelo presidente Alexandre Tombini (foto), pode optar por novos cortes na taxa Selic.
Taxa em 7,25% ao ano
O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (Copom) manteve a taxa de juros básica em 7,25% ao ano. A decisão foi unânime e em linha com as expectativas de mercado.
O comunicado que acompanhou a decisão foi igual ao da reunião anterior, no qual o Copom indicou que deve manter a taxa Selic estável por um período de tempo “suficientemente prolongado”.
Ao fim da reunião do Copom, o BC emitiu o seguinte comunicado: “Considerando o balanço de riscos para a inflação, a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear.”